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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

ABIHV e Abeeólica pedem aceleração de estudos para transmissão elétrica voltada ao H2V

 

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ABIHV e Abeeólica pedem aceleração de estudos para transmissão elétrica voltada ao H2V

A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) e a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica) cobraram do Ministério de Minas e Energia (MME) a antecipação do cronograma do estudo R1, conduzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Esse estudo é essencial para indicar os investimentos necessários na transmissão de energia elétrica, garantindo a viabilidade de projetos de hidrogênio verde.


Atualmente, a previsão é que o estudo seja concluído apenas em dezembro de 2025, mas as entidades alertam que esse prazo não acompanha o ritmo de investimentos no setor. No Nordeste, empresas como Casa dos Ventos, Fortescue e Voltalia (no Ceará), Solatio (no Piauí) e European Energy (em Pernambuco) preveem tomar decisões finais de investimento até 2025. Em Minas Gerais, a Atlas Agro também se encontra nessa fase decisiva.


Para garantir que a infraestrutura de transmissão esteja pronta entre 2029 e 2030, a ABIHV e a Abeeólica defendem que o estudo R1 seja finalizado no primeiro semestre de 2025. O R1 é um passo fundamental para a elaboração do Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE), documento que orienta os investimentos no setor elétrico e que será emitido pelo MME.


A preocupação das associações é que o atraso na expansão do sistema de transmissão comprometa a implantação dos projetos de hidrogênio verde no Brasil. "A eventual falta de acesso desses projetos ao sistema elétrico pode significar um risco concreto de futura não implantação total dessa nova indústria no país e a consequente frustração dos investimentos bilionários a ela associada", destacam as entidades na carta enviada ao MME.


O POTEE tem um papel crucial ao indicar os próximos empreendimentos de transmissão a serem concedidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), seja por licitação ou autorização. No entanto, se não houver uma sincronização entre a expansão do sistema de transmissão e a demanda crescente dos projetos de hidrogênio verde, o Brasil corre o risco de perder investimentos estratégicos para essa nova indústria de baixo carbono.




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