Oito estados
do Nordeste terão reuniões de mobilização para registro dos Cocos do
Nordeste. As atividades são realizadas pelo Coletivo Jaraguá, com
apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) e Secretarias de Cultura dos Estados.
Expressão afro-indígena,
os Cocos do Nordeste abrangem variações em
Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio
Grande do Norte e Sergipe. As reuniões fazem parte do processo para
reconhecimento da manifestação cultural como Patrimônio Cultural do
Brasil e irão reunir detentores de cada estado do Nordeste para discutir
as especificidades do bem nessa região.
“Essa
mobilização é importante para que o registro seja feito com
participação das pessoas que vivenciam o bem cultural e que são o
principal foco desse processo de patrimonialização”, afirma o
superintendente do Iphan na Paraíba, Emanuel Oliveira Braga.
Apenas a
reunião em Pernambuco será presencial, no dia 19 de outubro, em
Recife. Os demais encontros serão virtuais, a forma de acesso será
divulgada posteriormente. Confira a agenda abaixo:
Pernambuco (presencial)
19 de outubro
9h
Local: Escola Técnica Estadual Porto Digital – Avenida Rio Branco, 193, Bairro do Recife – Recife (PE)
Ceará (virtual)
23 de outubro
19h30
Endereço para acesso: https://meet.google.com/ozg-qmjb-vvd
Rio Grande do Norte (virtual)
29 de outubro
19h30
Endereço para acesso: https://meet.google.com/mpn-hftu-fpr
Alagoas (virtual)
31 de outubro
19h30
Endereço para acesso: https://meet.google.com/ryr-wygr-zbp
Bahia e Sergipe (virtual)
06 de novembro
19h30
Endereço para acesso: https://meet.google.com/rwf-kqbw-ywx
Maranhão e Piauí (virtual)
09 de novembro
9h
Endereço para acesso: https://meet.google.com/hem-ypmw-ddy
Processo de registro
Com
recursos do Iphan, a pesquisa para
a elaboração do dossiê dos Cocos do Nordeste e coleta de material
fotográfico e audiovisual já está em andamento, tendo como ponto de
partida o inventário realizado entre 2009 e 2010.
Esse
estudo inclui levantamento histórico sobre os Cocos no Nordeste, além
de mapeamento de grupos e comunidades nos estados da região abrangidos
pela pesquisa, com a mobilização de uma equipe interdisciplinar, de
áreas como a antropologia, a etnomusicologia e a história, além da
participação fundamental de mestres e mestras, músicos, dançarinos e
outros membros de comunidades que realizam rodas de Coco e o Coco de
embolada.
Os Cocos
Os Cocos do Nordeste compreendem
encontros e grupos tradicionais, constituídos de elementos como música
tocada e cantada, instrumentos de percussão, dança, improviso,
corporalidade, sendo incluído na "família" do samba, ao
lado do samba-de-roda, do caxambu, da umbigada, da embolada, entre
outros.
Essa
manifestação também é forma de expressão de ludicidade e religiosidade,
com muitos dos seus cantos sendo entoados como pontos na Jurema,
religião de origem indígena com forte presença no Nordeste e que se
aproximou da Umbanda.
Mais informações para a imprensa
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