Especialista
em comportamento e relacionamentos, ela aborda resolução de conflitos e
relações interpessoais ao lado da atriz Renata Brás |
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Autora
do livro “Chega de Brigas: Pequeno Manual para Viver em Paz”, a
psicanalista Fabiana Guntovitch participou da 22ª edição da FLIP, a
Festa Literária Internacional de Paraty, em um bate-papo com a atriz
Renata Brás, realizado no espaço Portugal: Livros e Sabores. Durante o
encontro, Fabiana abordou temas centrais de seu livro, voltados para o
comportamento humano e a resolução de conflitos interpessoais. “Através
do livro, eu trouxe de uma maneira muito simples, caminhos e ferramentas
para lidarmos com as emoções, sermos mais estratégicos, olhar para nós
mesmos, nos reconhecermos e entendermos como nosso ego interfere e o que
ele provoca nas nossas relações” explicou ela que compartilhou em suas
redes esse dia: https://www.instagram.com/reel/DBCIjIQy9OR/?igsh=Y3Q4Zmg3bmw1cWNu
Na
ocasião, a psicanalista destacou a importância de compreendermos as
emoções para ajustarmos nossa comunicação e como a falta desse
conhecimento pode resultar em desentendimentos e brigas no dia a dia. “O
ser humano reage de três maneiras diante do perigo. Ou ele luta, ou
foge ou paralisa. E como já diz o ditado, a melhor defesa é o ataque.
Normalmente, diante de uma possível ameaça, a gente ataca, culpa, e
julga o outro. E isso já faz com que tudo vá ladeira abaixo e a gente se
perca não apenas na comunicação, mas também na conexão dessa relação”,
detalhou Fabiana, que recebeu elogios de Renata, sua parceira e amiga de
longa data. “Que honra estar com você”, disse a atriz. |
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Para
Fabiana, o autoconhecimento é uma ferramenta fundamental para melhorar a
comunicação nas relações interpessoais e promover uma convivência mais
harmoniosa, tanto no ambiente familiar quanto social. “Quando aprendemos
a separar o que é sobre nós do que é sobre o outro, a gente tem menos
necessidade de reagir impulsivamente. As relações se tornam menos
ameaçadoras. E isso acontece porque a gente tem a tendência a levar
todas as situações para o pessoal e internalizar tudo como ameaça ao
nosso pertencimento e a nossa percepção de quem somos diante da vida”,
afirma a psicanalista.
O
debate, que envolveu o público, trouxe diversos toques valiosos sobre a
mensagem principal do livro: a busca pela paz começa na maneira como
lidamos com nossas próprias emoções e como nos comunicamos com os
outros. Além disso, o evento proporcionou também uma reflexão sobre as
dificuldades nas relações humanas e como pequenos ajustes no
comportamento podem transformar as dinâmicas de convivência. “Nem sempre
o conflito é sobre estar certo ou errado, a questão muitas vezes gira
em torno do que cada um dá conta, dos valores e da comunicação da
verdade de cada um na relação”, finaliza Fabi.
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