Política industrial, produtividade e desenvolvimento: uma relação necessária
Desenvolver
uma política industrial adequada ao setor de máquinas e equipamentos
exige uma abordagem multifacetada que aborde os desafios específicos
enfrentados pela indústria e aproveite as oportunidades disponíveis.
Assim, a relação entre política industrial, produtividade e
desenvolvimento é fundamental para um crescimento econômico sustentável e
inclusivo.
Políticas industriais bem elaboradas estimulam
a produtividade e, consequentemente, promovem o desenvolvimento
econômico. Da mesma forma, altos níveis de produtividade podem
contribuir para o desenvolvimento ao permitir um crescimento econômico
mais rápido e sustentável. A integração eficaz desses elementos é
fundamental para o sucesso de qualquer estratégia econômica que vise o
crescimento do Brasil.
Todos sabemos que o setor de
máquinas e equipamentos desempenha um papel fundamental na economia de
qualquer país, atuando como a espinha dorsal da atividade produtiva e
contribuindo significativamente para a competitividade global. No
entanto, para que o país possa atingir todo o seu potencial, é essencial
que haja uma política industrial eficaz e adaptada às suas
particularidades, que permita a ampliação do seu estoque de capital
produtivo com máquinas modernas e sofisticadas.
No atual
momento, percebemos que o Brasil se encontra em uma encruzilhada
econômica, em que a eficácia da sua política industrial pode determinar
seu futuro na economia global. Mas não está só – nações como Coreia do
Sul, Estados Unidos, Alemanha e China, entre outros, têm implementado
políticas industriais robustas, também fomentando a inovação, a
sustentabilidade e a competitividade.
Ainda que haja
dúvidas relacionadas ao tipo de instrumentos de políticas industriais ou
em que medida os gastos orientados para esta finalidade retornarão em
forma de benefício a toda a sociedade, prevalece a certeza sobre sua
importância no desenvolvimento do país.
Neste mês, vamos
aprofundar este tema no 9º Congresso Brasileiro da Indústria de
Máquinas. Esperamos que traga respostas importantes ao debate público,
principalmente porque sabemos que a política industrial é uma ferramenta
poderosa para moldar o desenvolvimento econômico e melhorar a
produtividade. No entanto, para ser eficaz na era contemporânea, ela
deve evoluir para abraçar a flexibilidade, a inovação e a colaboração.
Ao
adotar uma abordagem mais adaptativa e orientada para o futuro, os
países poderão enfrentar os desafios globais e criar economias mais
resilientes e prósperas. A capacidade de um país de se ajustar e inovar
será, sem dúvida, o fator determinante para seu sucesso no cenário
econômico global. Plagiando Charles Darwin, não é o mais forte que
sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às
mudanças. Isso vai valer para o nosso setor.
*Gino Paulucci Jr é engenheiro, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos
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