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a entidade, desde 2012, a modalidade gerou mais de 902 mil empregos
verdes, com cerca de 3,8 milhões de unidades consumidoras atendidas no
País Ao calcular os custos e benefícios da chamada
geração distribuída, estudo da consultoria Volt Robotics, conclui que a
economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros é de mais de R$
84,9 bilhões até 2031
Julho de 2024
– A geração própria solar acaba de atingir a marca de 30 gigawatts (GW)
de potência instalada operacional em residências, comércios,
indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil. Com isso,
mais de 3,8 milhões de unidades consumidoras já são atendidas pela
tecnologia fotovoltaica. O dado é da Associação Brasileira de Energia
Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo
mapeamento da entidade, o País possui mais de 2,7 milhões de sistemas
fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
Desde 2012, foram cerca de R$ 146,4 bilhões em novos investimentos, que
geraram mais de 902 mil empregos verdes acumulados no período,
espalhados em todas as regiões do Brasil, contribuindo com uma
arrecadação aos cofres públicos de mais de R$ 43,6 bilhões. A
tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.545 municípios e em todos
os estados brasileiros. A geração própria solar em telhados, fachadas e
pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os consumidores de
energia elétrica no País. Para Ronaldo Koloszuk, presidente do
Conselho de Administração da ABSOLAR, o crescimento exponencial da
geração própria de energia solar é sinal claro da popularização da
tecnologia no território nacional. “Analistas de mercado apontam que,
apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no
preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores
brasileiros de diferentes perfis”, comenta. “Portanto, trata-se
do melhor momento para se investir em sistemas solares em residências,
empresas e propriedades rurais. E ainda há um enorme potencial de
crescimento do uso da tecnologia fotovoltaica, já que o Brasil possui
cerca de 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no
mercado cativo”, complementa. Já o CEO da ABSOLAR, Rodrigo
Sauaia, aponta que o crescimento da geração própria solar amplia o
protagonismo do Brasil na geopolítica da transição energética global. “A
tecnologia fotovoltaica também fortalece a sustentabilidade, alivia o
orçamento das famílias e eleva a competitividade dos setores produtivos
brasileiros”, esclarece. “Ao aproximar a geração de eletricidade
dos locais de consumo, a geração própria solar reduz o uso da
infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e
diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a
confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, conclui Sauaia. Diretrizes do governo reforçam benefício da geração própria Recentemente,
o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou as
diretrizes de cálculo dos custos e benefícios da geração distribuída,
conforme constam na Resolução nº 2/2024. As determinações sinalizam à
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criação de um mecanismo
de tarifação justa, completa e transparente aos brasileiros. Segundo
a ABSOLAR, as diretrizes do CNPE atendem a uma determinação da Lei nº
14.300/2022, que estabelece que todos os benefícios da GD sejam
corretamente identificados, calculados e incorporados no segmento,
conforme defendido pela própria associação durante as negociações do
marco legal da modalidade. A geração própria solar em telhados,
fachadas e pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os
consumidores de energia elétrica no País. Ao calcular os custos e
benefícios da chamada geração distribuída (GD), estudo da consultoria
especializada Volt Robotics, encomendado pela ABSOLAR, concluiu que a
economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros é de mais de R$
84,9 bilhões até 2031. De acordo com o estudo, os benefícios
líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9
por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional
(fonte: Volt Robotics, 2023), ante a uma tarifa média residencial de R$
729 por MWh (fonte: Aneel, 2023) no País. O estudo também foi
feito para apoiar a Aneel na construção dos cálculos da GD. Nos últimos
meses, a ABSOLAR esteve reunida com a diretoria e com a equipe técnica
do órgão regulador e apresentou os resultados deste trabalho. Sobre a ABSOLAR Fundada
em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR) é a entidade do Brasil que reúne todos os elos da cadeia de
valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, incluindo
armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com associados
nacionais e internacionais, de todos os portes, a entidade é fonte de
informação e articulação em prol da transição energética sustentável do
Brasil.
Para mais informações, contatar: Thiago Nassa (MTb. 30.914) TOTUM Comunicação (11) 99544 4954
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