Áreas atingidas pelas enchentes estão sendo recuperadas pela concessionária Fraport; etapa 2 de 3 foi iniciada
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As
intervenções no aeroporto Salgado Filho, para a retomada das operações
aéreas, foram aceleradas e com data para conclusão. O principal sítio
aeroportuário do Rio Grande do Sul, que tem outubro como mês para
receber e operar voos, terá três fases para recuperação das áreas
atingidas pelas enchentes no estado. Com o apoio do Governo Federal, por
meio do Ministério de Portos e Aeroportos, Casa Civil e Secretaria para
Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, a Fraport, responsável pela
gestão do complexo, finalizou a primeira etapa do plano, que consistia
na limpeza e avaliação de danos. A parte de análise foi executada por
profissionais especializados, na qual foi realizada diagnósticos das
estruturas por meio de testes laboratoriais e ensaios não destrutivos.
Durante
essa etapa, os técnicos verificaram a necessidade de reconstrução
parcial de mais de 2 mil metros da pista de pouso e decolagem. Esse
processo serviu como base para a estruturação dos períodos seguintes.
Atualmente em execução, a fase dois é a etapa que foca na recuperação
das áreas afetadas, como o trabalho de fresagem da pista de pouso e
decolagem. Essa etapa teve início no final da primeira quinzena deste
mês e será executada até o início das operações no aeroporto.
A
terceira e última etapa será concentrada nas áreas em que não há
movimentação de aviões, logo, apesar de ser iniciada no decorrer de
outubro, os trabalhos não vão afetar as operações aéreas. Vale destacar
que, conforme anunciado pelo ministro Silvio Costa Filho, o aeroporto
Salgado Filho retornará a operar de forma parcial, com cerca de 50 voos
diários, o que representa média de 350 operações aéreas por semana.
Reabertura por etapa
Submerso
pela água desde o início de maio, permanecendo por 23 dias nessa
situação, o aeroporto Salgado Filho foi aberto parcialmente no dia 11 de
junho, com a retomada das operações do terminal de cargas, para o
recebimento e retirada de mercadorias por transporte rodoviário. Para
voltar a funcionar, o local foi vistoriado e recebeu a autorização da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Receita Federal e da
Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da
Agricultura e Pecuária.
No
dia 15 deste mês, os procedimentos de embarque e desembarque,
processamento de passageiros e controle de segurança dos voos operados
na Base Aérea de Canoas, aeródromo mais próximo da capital gaúcha
utilizado para absorver parte das operações do Salgado Filho, foram
retomados no terminal da capital. O acesso ao procedimento de embarque
está sendo realizado pelas portas 5 e 6, em local não atingido pelas
enchentes.
A
retomada gradual das operações no principal sítio aeroportuário do
estado é parte do trabalho conjunto e eficaz que tem sido realizado pela
Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do
Sul, Ministério da Defesa, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
agentes do setor aéreo e concessionária.
Veja a seguir as principais ações realizadas pelo Governo Federal desde o fechamento do aeroporto Salgado Filho:
• Anúncio da malha aérea emergencial para atender a população do Rio Grande do Sul. Ampliação de voos em 6 aeroportos do Estado (Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana) e abertura da Base Aérea de Canoas para operar voos comerciais;
• Início das operações comerciais na Base Aérea de Canoas. O aeródromo militar iniciou com capacidade em receber até 35 voos semanais;
• Ampliação da malha aérea na Base de Canoas, passando de 35 para 70 frequências semanais;
• Reabertura do terminal de cargas do Salgado Filho. Local não foi danificado pelas águas. Espaço voltou a funcionar após recebeu o aval dos órgãos competentes: Anvisa, Receita Federal e Vigiagro;
• Retomada dos procedimentos de embarque e desembarque no aeroporto Salgado Filho;
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