Elizza Barreto, em seu terceiro livro, “Ballet Das Folhas”, sendo o segundo de poesia, onde a escrita é um grito sobre a
trajetória da mulher que vive à sombra do medo do abandono, trazendo a
simbologia das folhas de outono e sua maleabilidade em um mundo
normativo, permeado pelas regras, padrões e expectativas.
“O
lançamento foi muito especial, com a presença de familiares, amigos
pessoais e queridos da literatura. Ballet das Folhas pousou na mão de
muitas pessoas, em todo o país, e o retorno tem sido positivo. Muitos
dizem precisar de mais tempo para digerir os atos do livro, enquanto
alguns relatam senti-lo com delicadeza, devorando-o em uma sentada”,
contou Elizza.
Com escrita corajosa, perspicaz, reveladora
e amadurecida, a escritora conversa com sua própria evolução e deságua
nos atravessamentos do cotidiano. Elizza também levou seu “Ballet”, para
sua participação na Bienal do Livro da Bahia, onde fez uma sessão de
autógrafos no stand “Escreva, Garota”.
“Elizza
está disposta a dançar com o corpo inteiro sem ter que se mover
mecanicamente, ela é real e por isso nos encanta. […] Se a dança é com o
corpo inteiro, os poemas aqui trazem pedaços que se encaixam, se
completam e se reconhecem finalmente. É um livro sobre fúria, desejo de
pertencer e, ao mesmo tempo, de sumir, de amor renovado e despedidas,
tudo enquanto o movimento acontece. Se
no livro anterior de Elizza os sentimentos eram decifrados por meio das
ruínas, em Ballet das Folhas eles surgem da coreografia de uma
arquitetura reconstruída, que pode ser inevitavelmente improvisada e
certamente chamará para o palco os sentimentos de quem o ler. “Para onde
as folhas vão no inverno?” Elas escrevem poemas” Conta, Monique
Malcher, escritora, artista plástica e antropóloga.
Sinopse: Este
majestoso espetáculo apresenta as folhas bailarinas, memórias
involuntárias que pousam em ombros nos dias mais improváveis, como as
madeleines de Proust. Elas carregam em seus corpos o desejo de
pertencer. De primeira, causam a sensação de sorte, vejam só: pousaram
bem aqui, bem agora, bem em mim. Depois, expressam em suas linhas o
amargor da ventania que as levam a incompreendidas insistências. Só
queriam ser amadas, vistas, fazer parte de algo, qualquer coisa. Sem
plateia alguma, rodopiam em suas palavras mofadas. Ainda assim, quando
as cortinas fecharem, serão rastro de futuro. Se o ballet percorre em
simetria, as folhas dançam corajosas para onde querem. Somente uma
poesia perspicaz e inventiva é capaz de construir emancipação enquanto
equilibra-se dentro do real.
Os interessados em adquirir o livro devem procurar a escritora via direct no instagram: https://www.instagram.com/elizzabarreto/ ou podem comprar a obra a R$40 na Livraria Escariz localizada no shopping barra.
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