MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Recursos devem gerar empregos, aumentar renda, promover crescimento econômico e contribuir para o desenvolvimento social das comunidades locais ‎‏    




Brasília (DF) – Com um total de R$ 18 milhões em investimentos previstos em pesquisas, o leilão de ativos minerários de ouro, diamante, fosfato, caulim e agrominerais devem estimular o desenvolvimento econômico nacional e comunidades locais. As áreas a serem concedidas estão localizadas nos estados de Tocantins, Pará, Bahia, Paraíba e Pernambuco.
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O leilão será realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) – empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME) – no dia 4 de junho de 2024, a partir das 10h, na sala Plenária da Agência Nacional de Mineração (ANM), em Brasília.
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O diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, destaca a importância do leilão de ativos minerários como um marco significativo para o desenvolvimento sustentável e a valorização dos recursos minerais do nosso país: “Esse processo impulsiona a economia através do aumento de investimentos no setor, além de promover a adoção de práticas de mineração responsáveis e inovadoras”.
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Melo complementa: “O leilão é essencial para garantir uma gestão eficiente e transparente dos nossos recursos naturais, contribuindo para o progresso econômico e a preservação ambiental. É uma oportunidade para reafirmarmos nosso compromisso com a sustentabilidade e com o futuro da mineração no brasileira”.
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Os estudos de pesquisa mineral dessas áreas foram conduzidos pelo SGB entre os anos de 1970 e 1990 e, recentemente, reavaliadas através de metodologias modernas, de modo a estarem em conformidade com as normas internacionais de declaração de recursos.
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Estes ativos serão disponibilizados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Presidência da República. O programa busca promover a ampliação do setor da mineração no Brasil, disponibilizando ativos minerários para exploração e pesquisa mineral eficiente, visando a geração de empregos, aumentando a renda e promovendo o crescimento econômico das comunidades locais.
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Para participar do leilão, são elegíveis pessoas jurídicas, nacionais ou estrangeiras, entidades de previdência complementar e fundos de investimento. Estas organizações podem concorrer isoladamente ou em consórcio. O certame será realizado por meio de contrato de Promessa de Cessão de Direitos Minerários.
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Após o término do leilão, a empresa vencedora procederá à assinatura do contrato de Promessa de Cessão de Direitos Minerários. A conclusão das demais exigências do edital, incluindo o estudo de pesquisa complementar, levará à assinatura do contrato de Cessão de Direitos Minerários, momento em que o licitante vencedor assumirá todos os direitos e responsabilidades relativos à área leiloada. Tais direitos perduram enquanto houver recursos disponíveis para serem explorados.
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Esse leilão representa uma oportunidade relevante para investidores interessados no setor mineral brasileiro, fortalecendo a posição do país como um importante player global na indústria da mineração.
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Além dos benefícios econômicos e sociais, seguem outras informações sobre os principais recursos a serem leiloados:
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Projeto Agrominerais de Aveiro, Pará: corresponde à união de duas áreas com ocorrências de gipsita (no Rio Cupari) e calcário (em Aveiro) – substâncias utilizadas como importantes insumos para o setor agrícola. Com investimentos previstos de R$ 5 milhões em pesquisas, tem potencial para contribuir com a demanda nacional desses insumos e também para a atração de investimentos internacionais. Os recursos inferidos totalizam cerca de 326 milhões de toneladas de gipsita com alto grau de pureza e 588 milhões de toneladas de calcário.
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Caulim do Rio Capim, Pará: com investimentos previstos de R$ 5 milhões em pesquisas, o depósito de Rio Capim, no município de Ipixuna do Pará, possui cerca de 800 milhões de toneladas de caulim com alto índice de alvura. Esse bem mineral é amplamente utilizado nas indústrias de cerâmica, papel, tintas, plásticos e farmacêutica.
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Diamantes em Santo Inácio, Bahia: contendo cerca de 245 milhões de toneladas de cascalho diamantífero, as áreas do depósito de Santo Inácio serão disponibilizadas através de leilão. Essa iniciativa representa uma oportunidade para atrair investimentos substanciais para a região, promovendo a geração de empregos e o aquecimento da economia local. A previsão de investimentos em pesquisas é de R$ 5 milhões.
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Projeto Fosfato de Miriri, Paraíba e Pernambuco: sete áreas de processos minerários com potencial para extração de até 114 milhões de toneladas de minério fosfático. São previstos investimentos de cerca de R$ 2 milhões em pesquisas. Tendo papel fundamental na questão da segurança alimentar, o fosfato é substância essencial na produção de fertilizantes para a agricultura nacional.
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Projeto Ouro de Natividade, Tocantins: trata-se de um depósito que remonta aos achados dos bandeirantes, com investimentos previstos de até R$ 1 milhão em pesquisas e potencial estimado em cerca de 725 mil toneladas de minério com teor médio de 1,02 g/t de ouro.
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A possibilidade de instalação de um empreendimento mineiro na porção sul do estado de Tocantins poderá gerar empregos e receita para a região, além de promover o desenvolvimento econômico e a infraestrutura local. Com uma gama de aplicações, o ouro é utilizado desde a indústria de componentes eletrônicos até a fabricação de joias.
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Saiba mais sobre os ativos minerários do SGB.
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>>Recursos de gipsita e calcário serão leiloados pelo Serviço Geológico do Brasil
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>>Bahia: aproximadamente 245 milhões de toneladas de recursos de diamantes serão leiloados
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>>Leilão de áreas com ouro tem potencial de investimentos de R$ 20 milhões para pesquisas
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