MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 29 de junho de 2024

Qual a importância da inovação e tecnologia no desempenho da indústria automotiva?

 


Por Rogério Capucho

Após um período desafiador, a indústria automotiva dá sinais de um futuro promissor. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), grandes montadoras anunciaram um aporte histórico de R$ 125 bilhões no setor até 2033, algo que reforça as expectativas para os próximos anos.

Não há como falar sobre o setor automotivo sem trazer à tona a atual fase de disrupção vivida pelo segmento. O crescente uso da tecnologia nos carros elétricos, híbridos e autônomos, vem revolucionando totalmente as características deste segmento, despertando o interesse das montadoras em apostar no futuro positivo que se constrói.

No Brasil, o atual ciclo de investimentos se dá, principalmente, pelos sinais de recuperação da economia brasileira, com o controle da inflação e queda da taxa de juros, o que torna o nosso país um solo fértil para projetos a longo prazo. Além disso, a criação de programas governamentais como o Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que visa incentivar a produção de veículos sustentáveis e tecnológicos, também corroboram para a fase positiva vivida pelo setor.

Certamente, todos esses aspectos abrem margem para novas oportunidades em toda a cadeia produtiva, bem como reforça a necessidade do aumento de investimentos em inovação e tecnologia, visando alinhar o nosso país às tendências globais da indústria automotiva. Sendo assim, torna-se fundamental que o setor automobilístico aprimore, cada vez mais os seus processos e estabeleça um bom planejamento de gestão.

No entanto, mais do que ter um olhar apurado internamente, não podemos deixar de apontar os impactos da globalização e as influências do mercado externo em todo esse processo, assim como a importância de estabelecer relações. Esse é o caso da China, por exemplo, em que sua indústria automobilística registrou, em 2023, o recorde de produção e vendas de veículos. Só no Brasil, segundo um levantamento da BTG Pactual, as marcas chinesas já representam 5,7% das vendas de veículos novos no país.

A presença de montadoras chinesas no mercado nacional já vem mostrando os seus reflexos. Ainda segundo a BTG, do total de carros elétricos importados, os chineses corresponderam a 35% das unidades que chegaram aqui, impactando não apenas na queda de preços dos concorrentes deste modelo, mas também para veículos à combustão.

Na prática, esses fatores vêm acelerando a forte adesão de veículos elétricos e, consequentemente, aumenta a maior demanda em atender esse novo desafio. Quanto a isso, cabe o seguinte questionamento: como ajudar a indústria automotiva brasileira se preparar para essa demanda?

O primeiro passo, sem dúvidas, é investir em produtividade, infraestrutura, matriz energética e, principalmente, na logística para expandir os negócios. Tais ações devem ser executadas a partir do planejamento interno, que prevê a obrigatoriedade de aderir recursos de conectividade e automação, visando aumentar a competitividade, qualidade, bem como reduzir custos, exercer uma gestão simplificada a partir da análise de dados, tornando a mão de obra mais qualificada e estratégica.

Além das medidas internas, não podemos deixar de lado a importância das iniciativas públicas nesse processo. Ou seja, é essencial que o governo brasileiro estimule os incentivos fiscais, visto que o nosso país possui um alta taxa tributária, estabelecendo regulamentações ambientais e padrões de qualidade com o intuito de impulsionar ainda mais o desempenho desse setor no país.

As perspectivas para a indústria automotiva brasileira são otimistas. As projeções apontam para um crescimento exponencial para os próximos anos. Todavia, o sucesso dessa nova fase dependerá tanto do apoio governamental quanto das montadoras, que precisam, sobretudo, investir em inovação, tecnologia e processos que viabilizem sua competitividade e desempenho nessa cadeia produtiva em constante adaptação. Afinal, para garantir a chegada na linha de frente, é importante ser ágil no ponto de partida.

Rogério Capucho é Co- ceo da SPS Group.

Sobre a SPS Group:
Localizada em São José dos Campos (SP), a SPS Group atua há mais de 12 anos como uma integradora de tecnologia multinacional brasileira, que se consolidou com operações de SAP Business One, com projetos premiados e reconhecidos internacionalmente por sua excelência e qualidade. Parceira SAP Gold Partner, além de oferecer as soluções do portfólio SAP, também desenvolve internamente extensões tecnológicas adicionais ao B1, com vasto know-how para atendimento de pequenas e médias empresas dos mais diversos setores da economia. Reforçando o compromisso em fornecer soluções tecnológicas de ponta para todo o mercado, a SPS passou a trabalhar também com os recursos de SAP S/4HANA, tanto na versão Public Cloud, quanto Private, apoiando as empresas em uma operação inteligente, com processamentos em tempo real, Machine Learning, análises preditivas e muito mais. Com expertise atestada no segmento de manufatura, a SPS oferece  a PlantScanner, uma plataforma voltada para melhorias de desempenho nas atividades de produção, com gestão embarcada no sistema MES (Manufacturing Execution Systems), podendo ser utilizada em qualquer tipo de indústria, independente do segmento ou porte. Ainda, a empresa oferta uma gama de soluções avançadas de backup e segurança da informação, BaaS (Backup As A Service), soluções em nuvem, licenciamento Microsoft, switches de rede, entre outros. Com todos os consultores especialistas certificados pela SAP, o grupo já soma mais de 200 clientes em todo território nacional e internacional, e conta com mais de 180 colaboradores divididos entre as unidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Londrina, Manaus e Rio de Janeiro.



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Cinthia Guimarães


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