Transporte de cães e gatos em ônibus interestaduais é permitido e deve seguir boas práticas de bem-estar animal, afirma Abrati
O Brasil tem cerca de 150 milhões de pets, segundo o último Censo do Instituto Pet Brasil, realizado em 2021. Deste total, 58 milhões são cães e 27 milhões, gatos. Com uma população expressiva e em crescimento é natural que cada vez mais os pets acompanhem seus tutores em diversas ocasiões, como por exemplo naquela viagem de férias ou fim de semana.
O transporte de animais guia e de apoio emocional é obrigatório e gratuito em todo país. Para os demais pets não há uma legislação específica que normatize e regulamente esse transporte, segundo a conselheira da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Letícia Pineschi. Ela explica que as empresas regulares de transporte interestadual de passageiros adotam políticas que garantam a segurança, o conforto e o bem-estar animal durante todo o trajeto, respeitando sempre o que está previsto no Código de Trânsito Brasileiro, como por exemplo a proibição de transportar animais soltos no interior do veículo, e adaptando as boas práticas estabelecidas pelo setor de aviação civil.
“O transporte pelas empresas regulares de ônibus adota algumas regras. São permitidos apenas cães e gatos não ferozes. Além disso, o peso máximo do animal não pode passar de 10 quilos, ele deve estar com a vacinação em dia e acomodado em caixa de transporte adequada ao porte do animal, à prova de vazamentos e dentro do limite de tamanho de bagagem estipulado por Lei (até 41cm x 36cm x 33cm)”, explica.
Pineschi lembra ainda que as empresas regulares de ônibus não levam animais nos bagageiros ou no porta-embrulho e que o transporte está sujeito à cobrança de passagem, de acordo com o tarifário de cada empresa. “Levar o pet no bagageiro põe em risco a segurança e a saúde do animal. Já a cobrança de passagem é normal e na maioria das vezes as empresas reservam um assento para o animal ao lado do seu tutor com toda segurança, inclusive com o cinto de segurança afixado. Transportar pet é como transportar pessoa, estamos levando um amigo, um membro da família, e adotar essas boas práticas torna mais respeitosa a relação dos seres humanos com os animais e evita que eles sejam vistos como objeto, inclusive evitando o abandono em terminais rodoviários, como era muito comum no passado”, detalha.
E a procura por viagens com pets tem aumentado. Em apenas uma das empresas associadas à Abrati e que opera nas cinco regiões do país, o número de pets transportados nos últimos dois anos ultrapassou os 22 mil animais.
ABRATI
A ABRATI é uma associação de classe de âmbito nacional que representa os segmentos do transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros. Sua atuação se concentra no aperfeiçoamento da qualidade do serviço, combate ao transporte irregular, melhorias das condições de infraestrutura, apoio nas rodovias e ampliação da segurança.
Informações para imprensa
FSB Comunicação - Amanda Gusmão
(61) 996 630 077
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