MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Dengue e outras arboviroses exigem maior atenção no calor

 


Apesar da queda nos casos, população deve continuar vigilante à presença do mosquito e combatendo os focos potenciais


Tribuna da Bahia, Salvador
20/10/2021 08:00 | Atualizado há 2 horas e 20 minutos

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Foto: Romildo de Jesus

Por Lily Menezes

Faltando pouco mais de dois meses para o verão, o alerta da Prefeitura de Salvador foi ligado a todo vapor para o combate às arboviroses, doenças transmitidas através de mosquitos como a dengue, a zika e a chikungunya. Embora a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tenha realizado uma força-tarefa durante todo o ano para mitigar os focos do Aedes Aegypti, inspecionando os pontos com maior potencial de instalação de criadouros, a combinação das altas temperaturas da estação com as chuvas mais fortes que costumam acontecer no final do ano pode causar um aumento nos casos, sobretudo com o aumento de visitantes. Por isso, está em vigor a operação Verão Sem Mosquito, feita em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e que durará até fevereiro do ano que vem. Para o planejamento das ações, foi realizado um mapeamento levando em consideração os monitoramentos já feitos anteriormente pela pasta.

Até o momento, a capital baiana registrou 993 casos do trio de arboviroses, contra quase 25 mil ocorrências considerando o intervalo de janeiro a outubro do ano passado. Para manter o patamar reduzido em tempos de grande circulação de pessoas, mais de 1,5 mil agentes de combate às endemias irão trabalhar na operação. Dentre as medidas adotadas pelo CCZ e pela SMS, estarão mutirões em regiões de alto risco como bairros próximos de vegetação alta e córregos, aplicações de inseticida e colocação de armadilhas em prédios públicos e privados. Nesta terça-feira (19), a SMS entregou capas para cobrir caixas d’água nas regiões de maior incidência do Aedes. A distribuição começou em Pau da Lima, onde agentes verificaram qual reservatório estava desprotegido e realizaram a cobertura, uma vez que locais com água limpa e parada são o ambiente ideal para a reprodução do vetor.

“A instalação da tela de proteção para a cobertura de caixas d’água representa uma medida eficaz para diminuir possíveis locais de criadouros. Na rotina das inspeções de feitas pelos agentes de combate às endemias, notamos que as caixas d’água são um dos principais pontos com focos do mosquito”, explicou Andréa Salvador, diretora da Vigilância Sanitária de Salvador. Ainda nesta semana, outras localidades participarão de mutirões coletivos com o envolvimento da população, como o bairro de Tancredo Neves e a Estrada das Barreiras, identificadas pela pasta de saúde municipal como potenciais pontos de criadouros do transmissor das arboviroses. Até sexta-feira (22), os agentes de endemias irão aplicar larvicidas biológicos nos canais de esgotamento de Salvador e continuar os trabalhos de erradicação dos focos nos cemitérios públicos e privados. O CCZ lembra ainda que as visitas ‘da dengue’ permanecem com frequência diária, e a população que desejar algum dos serviços deve entrar em contato pelo Fala Salvador, através do número 156.

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