Depois
de três dias de muito conteúdo e debate, o 4º Seminário Cidades que se
Reinventam chegou ao fim, cumprindo sua missão: municiar os gestores
municipais com tendências (o que há de mais moderno em práticas atuais e
perspectivas para o futuro), inspiracionais (ideias, cases e exemplos
de inovação e de como lidar com desafios) e instrumentais (conjunto de
ferramentas disponíveis para as cidades se reinventarem) para tornar as
cidades que administram territórios mais humanos, inovadores e
sustentáveis:
Durante este período, foram
abordados muitos assuntos que impactam diretamente a rotina das cidades:
Turismo. Tendências. Crise hídrica. Gestão da Saúde e dos Resíduos
Sólidos. Indicações Geográficas. Economia Criativa. Retomada dos
eventos. LGPD. Parcerias Público-Privadas. Consórcios Intermunicipais.
Marcas-território.5G. Parques Tecnológicos no interior. Novas
tecnologias com startups. Cidades Gêmeas Digitais. Economia do Mar.
Mobilidade. Cidades Criativas. Inovação Aberta. Cooperativismo de
Crédito.
No painel sobre o ressurgimento do turismo, Sandra
Carvão, chefe de Inteligência da Organização Mundial do Turismo,
destacou que as previsões mais otimistas para a recuperação do mercado
aos patamares de 2019 levam ao ano de 2024. Doreni Caramori, presidente
da Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos) ao falar
sobre o segmento de eventos, disse que “os gestores
públicos precisam avaliar os índices atuais e o que diz a ciência para
buscar a retomada das atividades do segmento de eventos, principalmente
num cenário em que há vacinação em andamento”.
Sobre a gestão das águas,
Ângelo Lima, secretário executivo do Observatório das Águas, disse que
os municípios devem estar integrados em consórcios, com participação dos
comitês de bacias hidrográficas, para olhar os potenciais, os desafios e
atuar de forma ordenada e integrada para poder focar em políticas de
abastecimento, preservação e na elaboração de planos de saneamento. Em
sua fala sobre a gestão dos resíduos sólidos, a
geógrafa Gabriela Gomes Otero falou da importância de estimular a
reciclagem e o reuso para que o país diminua sua condição de 5º maior
gerador mundial de lixo, com mais de três mil lixões ativos.
Em relação à gestão da saúde,
o médico Gonzalo Vecina Neto, ex-secretário de Saúde de São Paulo e
primeiro presidente da Anvisa, disse que teremos que conviver com a
pandemia e ainda administrar poucos recursos financeiros e humanos
destinados à saúde. “O quadro é mais grave quanto menor for o
município”, destacou. “Vamos criar uma discussão fundamental em relação
ao futuro da pandemia e do SUS, que precisamos enfrentar. O que fazer,
em nível de município, para oferecer melhores condições de vida aos
nossos cidadãos?”
Municípios consorciados conseguem
melhores resultados em suas gestões, segundo Gil Albino,
diretor-executivo do Ciga – Consórcio de Informática na Gestão Pública
Municipal, constituído por 340 municípios, de onze estados brasileiros.
“Além dos tradicionais consórcios de saúde, existem os voltados ao
saneamento básico, projetos ambientais e acolhimento de pessoas. São
multifinalitários, com as mais diversas ações em prol da melhoria das
gestões das cidades”.
“A tecnologia 5G
vai impulsionar avanços em todos os setores da economia e na vida das
pessoas. Mas, para aproveitar bem esses benefícios, as cidades precisam
se preparar, adequando suas legislações e providenciando infraestrutura
adequada. Os municípios não podem se atrasar neste percurso”, alertou
Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis Brasil Digital.
Esses
e outros assuntos que foram tratados no 4º Seminário Cidades que se
Reinventam permanecem disponíveis para os participantes na plataforma do
evento pelo prazo de 6 meses. Para obter mais informações sobre os
temas, consulte as matérias no nosso blog. Se quiser rever alguma palestra ou assistir a algo que ainda não viu, acesse os vídeos na plataforma.
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