Tem razão o Presidente Jair Bolsonaro em cogitar a privatização da Petrobrás,livrando-se da injusta responsabilização pelos altos preços dos combustíveis na bomba.
Não fora por outros motivos eliminar-se-ia numa só “cajadada”um dos maiores focos de corrupção que o Brasil já teve,claramente demonstrado pela operação da Polícia Federal denominada “petrolão”,significativamente responsável pela roubalheira que a esquerda promoveu enquanto governou o Brasil,de 1985 a 2018, na impressionante soma de 10 trilhões de reais,valor superior ao próprio PIB do país.
De nada valeu para o povo brasileiro a resultante da então patriótica campanha “O Petróleo é Nosso”,da época do então Presidente Getúlio Vargas,que culminou com a extração de petróleo do solo brasileiro e o nascimento da Petrobrás.
Hoje a Petrobrás é “estatal” somente no “papel”,devido ao fato da União Federal deter o controle do capital votante. Mas de nada adianta o povo “bater no peito” dizendo que o “petróleo é nosso”porque esse petróleo não tem absoltamente nada de “povo”, na verdade ela pertence aos políticos,aos ladrões, e aos acionistas privados que exigem o máximo de lucro da empresa para que encham as suas “burras” com os atrativos dividendos da empresa.E isso sem falar na “casta” de dirigentes e empregados da estatal,privilegiados nas suas remunerações.
A Petrobrás perdeu,portanto,totalmente a sua razão de ser uma “estatal” a serviço do povo brasileiro. Ela está a serviço,sim,é de quaisquer outros ,que não o povo.
A sujeição do povo brasileiro,consumidor ou não, aos “preços internacionais” dos combustíveis derivados do petróleo é prova cabal de que esse “orgulho” (da Petrobrás) só serve para esvaziar-lhe os bolsos. Os brasileiros pagam o “preço internacional” da gasolina igual aos países que não têm “estatais” explorando e vendendo aos consumidores os derivados do petróleo. E no caso específico da Petrobrás,provavelmente a sua privatização de “direito” faria o preço dos combustíveis ficarem até mais baratos,porquanto eliminar-se-iam a roubalheira,a ação predatória dos políticos, e uma folha de pagamentos “marajá”.
Se fosse para beneficiar o povo brasileiro vendendo gasolina barata,a Petrobrás teria que ser,de fato e de direito,uma verdadeira “estatal”,como é na Venezuela,onde a gasolina custa R$ 0,11 (onze centavos) o litro,ou no Irã,onde custa 0.34 (trinta e quatro centavos) o litro. Essa história de estatal “meia-sola”,”faz-de-conta”,como é a Pètrobrás,não funciona,e nenhum benefício traz aos consumidores e ao próprio povo.
Na América do Sul,os únicos países que têm gasolina mais cara que a do Brasil,e assim mesmo é bem pouco,são o Uruguai e o Chile.Mas tem detalhe: esse dois países não extraem uma só gota de petróleo dos seus solos,não têm “petrobrases”,importam cem por cento do que consomem? Para que “Petrobás”,então?
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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