MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Recuperar Empresas Poderá Acabar em Prisão?

BLOG STEPHEN KANITZ
Antigamente, as empresas em recessão ou em maus momentos priorizavam seus pagamentos na seguinte ordem:
1. Os empregados e trabalhadores, sem dúvida.
2. Os fornecedores de matérias-primas.
3. Os bancos que financiam capital de giro.
4. Os bancos e fornecedores que financiam equipamentos.
5. O governo e seus impostos. E,
6. Em último lugar, se sobrasse dinheiro, os dividendos dos acionistas.
Por mais de 30 anos, de 1950 a 1980, o governo aceitava ser o penúltimo a receber, respeitando a função social da empresa.
Os governos, que assumiram esse país nos 40 anos seguintes, colocaram os impostos em primeiro lugar.
Anteciparam prazos, reduziram capital de giro, aumentaram as multas e corrigiram os débitos pela inflação e mais juros de mora.
Agora o STF, sem consultar nenhum administrador especialista em recuperação de empresas, determina que simplesmente atrasar os impostos é crime passível de prisão.
Mais um ataque aos profissionais em administração, especialmente aqueles especialistas em recuperação de empresas.
Mais um ataque a fundos de private equity dispostos a sanear empresas e as colocarem novamente em pé.
Mais do que proibir o ensino de administração nesse país por 30 anos, nos privando de 4 milhões de administradores, esse absurdo privou o Brasil, os intelectuais, os jornalistas e o Supremo do que se chama “Common Business Sense”.
Que no Brasil é incomum e não comum como deveria ser.
Conhecimento básico de como uma economia funciona, nem nossos melhores economistas sabem.
A maioria dessas empresas têm prejuízo. Portanto não estão se apropriando desses impostos, mas sim não os estão repassando, justamente o contrário.
Até quando vamos continuar desprezando os conhecimentos básicos de administração nesse país?
Eu, recuperar uma empresa salvando empregos e renda?
Jamais!
PS. Lendo os comentários vejo que ninguém mencionou que não se pode obrigar as empresas recolherem sem custo para o governo um imposto do consumidor.
No máximo, as empresas imprimiriam o DARF do ICMS e olhe lá.

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