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sábado, 4 de janeiro de 2020

Aeroporto de Salvador não resiste as fortes chuvas


A Vinci Airports acabou de investir R$700 milhões na primeira etapa das obras de modernização e ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador

Tribuna da Bahia, Salvador
04/01/2020 07:00 | Atualizado há 8 horas e 48 minutos
   
Foto: Divulgação

Por: Lício Ferreira

A Vinci Airports acabou de investir R$700 milhões na primeira etapa das obras de modernização e ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador. Mas, bastou cair na cidade uma forte chuva para que passageiros sentissem, molhados, uma situação que parecia ter sido vencida com as obras realizadas nos últimos meses pelo concessionário do equipamento.
Segundo nota enviada pela Assessoria de Comunicação o acúmulo de água causado pelas chuvas intensas que caíram na madrugada do ultimo dia 31 na capital baiana, provocou infiltrações em parte do forro do saguão de check-in. “A área atingida foi isolada e medidas cabíveis foram tomadas, sem afetar a rotina dos passageiros”.
A Vinci Airports reconhece que o saguão de check-in não foi reformado durante as obras de modernização e ampliação e passará por melhorias em breve. “Devido à idade das instalações do Aeroporto e o tempo que a estrutura passou sem receber a manutenção adequada, foi constatado que o terminal de passageiros precisa de muito mais reparos do que as melhorias obrigatórias”, explica a concessionária.
INTERVENÇÕES
Ainda segundo nota da Vinci Airports “as intervenções mais urgentes, que teriam impacto na segurança ou no fluxo dos passageiros, já foram realizadas, a exemplo da instalação do sistema de detecção e combate a incêndio, renovação do quadro elétrico e adequação da área de embarque e das duas pistas de pouso e decolagem. As demais estão contempladas no plano de manutenção e investimentos do aeroporto e serão realizadas ao longo dos próximos anos”.
Mas as chuvas castigaram o Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães, também na última terça-feira (4), quando o saguão ficou completamente alagado e a água acabou impedindo o funcionamento de uma das lojas do espaço; e na última segunda (3), quando houve um apagão, que precisou interromper as atividades do aeroporto até o restabelecimento da energia.
COMPLEMENTARES
O aeroporto foi arrematado em leilão por R$ 660,9 milhões e está sendo gerido pela empresa francesa Vinci Airports. As obras do Contrato de Concessão foram concluídas em 31 de outubro passado, quando o CEO da Vinci Airports, Julio Ribas fez a entrega simbólica nas presenças de Rui Costa (governador), ACM Neto (prefeito) e do ministro Tarcisio Freitas.
Na oportunidade, Julio Ribas assegurou que: “Nas últimas obras será mantida a mesma pontualidade da primeira etapa”. Informou, ainda, que o novo prazo termina em outubro de 2021. Já no dia 1º de novembro passado, foi iniciada a segunda etapa das obras, com volume de intervenções bem menor do que a registrada na primeira fase.
Esta segunda etapa, por sinal, contemplará o acréscimo de 10 posições de ‘check-in’; a implantação de mais duas pontes de embarque; e a ampliação do número de canais de inspeção nas áreas doméstica e internacional. Outras intervenções, não previstas no Contrato de Concessão, também continuarão em andamento. Assim como, a instalação de uma usina solar capaz de atender 100% da demanda do novo píer; e a revitalização da praça de alimentação.

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