MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 31 de dezembro de 2017

Se o caso Maluf chegar ao plenário da Câmara, ele será cassado, dizem aliados


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Maluf na Câmara, sem usar a muleta
Gerson Camarotti
G1 Brasília
Aliados do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) já trabalham com um cenário de cassação rápida se o caso chegar para análise no plenário da Câmara. A avaliação, até mesmo entre os deputados do PP, é de que diante da condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não há clima para manter o mandato de Maluf.
“Apesar da idade avançada de Maluf, que pesa entre os deputados, fica difícil manter o mandato depois da prisão. A palavra final será da Câmara, mas o ambiente é de cassar o mandato. Ainda mais em ano eleitoral e com a votação aberta”, observou um deputado do PP.
VOTO ABERTO – Mesmo entre os deputados do Centrão, a tendência é de uma votação expressiva pela cassação. Desde que a votação de cassação de mandato passou a ser aberta, nenhum deputado escapou da análise do plenário por causa da pressão da opinião pública.
Mesmo com essa tendência pela cassação, a Mesa Diretora da Câmara deve questionar no Supremo a perda de mandato automática de Maluf, que foi preso na semana passada depois da decisão do ministro Edson Fachin.
Ex-prefeito de São Paulo, Maluf foi condenado pelo STF, em abril, por lavagem de dinheiro no período em que esteve no comando da capital. Após uma série de recursos, o ministro Fachin decretou na semana passada que Maluf passasse a cumprir imediatamente a pena de 7 anos e 9 meses de prisão em regime fechado.
PRISÃO DOMICILIAR – Em nota divulgada à imprensa, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay), contratado por Maluf, afirmou que a decisão do juiz da VEP foi “técnica, responsável e consciente”, por ter decidido esperar as respostas pedidas pela defesa antes de tomar a decisão final sobre a prisão domiciliar.
Para o advogado, a atitude contribui para que se dê “conteúdo técnico para a decisão final”. Ainda na nota, a defesa insiste que o deputado seja mandado para casa enquanto não sai a decisão final, “em caráter preventivo e humanitário”.
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