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domingo, 26 de novembro de 2017

Submarino argentino San Juan teria sido atingido por mina naval, diz analista

Sputnik

O submarino argentino desaparecido poderia ter sido atingido por uma mina naval do tempo da Guerra das Malvinas entre a Argentina e o Reino Unido, afirmou à Sputnik o especialista militar, capitão de mar e guerra Vasily Dandykin.
Antes, um representante da Marinha da Argentina disse que há informações sobre uma explosão que poderia estar ligada ao desaparecimento do submarino ARA San Juan.
O analista militar e oficial da Marinha Vasily Dandykin acredita que o submarino argentino poderia ter sido destruído por uma mina naval instalada durante a Guerra das Malvinas.
Ele sublinhou que "em 1982 esta mina poderia ter sido instalada por um submarino britânico que teria se aproximado furtivamente da costa da Argentina".
"Por exemplo, uma mina naval de fundo bem poderia esperar por sua vítima durante esses 35 anos. Uma tormenta poderia a ter separado do cabo, atirando-a contra o San Juan», explicou o analista.
A Guerra das Malvinas decorreu entre 2 de abril e 14 de junho de 1982 entre a Argentina e o Reino Unido pelas ilhas Malvinas (Falklands, em inglês) que estão localizadas no sudoeste do oceano Atlântico a 13 mil quilômetros do Reino Unido e a 400 quilômetros da Argentina.
O conflito armado começou com a captura das ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul pelo país latino-americano, que tentou expandir sobre estes arquipélagos sua soberania. As partes em conflito não declararam guerra oficialmente um ao outro, embora admitissem que as ilhas eram zona de operações militares.
A guerra terminou com a vitória do Reino Unido que recuperou seus territórios ultramarinos. No total, no conflito armado, que durou 74 dias, morreram 649 argentinos e 258 britânicos, quase 2 mil pessoas de ambas as partes envolvidas ficaram feridas.
O submarino da Marinha da Argentina ARA San Juan desapareceu em 15 de novembro. Durante a última ligação, a tripulação do navio informou sobre uma avaria. A bordo do submarino estão 44 tripulantes, inclusive a primeira submarinista argentina Eliana Krawczyk.

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