Caros amigos
É natural que o brasileiro comum sinta-se
incapaz ou incompetente para mudar o rumo que o Brasil está tomando,
como também é natural que ele se revolte quando se dá conta de que a lei
está sendo aplicada em detrimento da justiça.
O que não é natural ou normal é que o
cidadão brasileiro não acredite na capacidade do sistema judiciário para
distinguir, em nome do que chama de “justiça”, o que é justo daquilo
que é apenas legal, porque não é prova de isenção de um Juiz basear-se
apenas na letra lei para deixar de punir um criminoso.
Se a estrutura legal do Brasil é falha,
malfeita ou capciosa, cabe aos Juízes, na sua aplicação, criar
jurisprudência capaz de, pela lógica, torna-la justa e célere! Não o
contrário, como soe acontecer, em particular e especialmente, na
atabalhoada e politicamente contaminada Suprema Corte brasileira, fonte
aparentemente inesgotável de precedentes que só fazem multiplicar
chicanas e privilegiar a impunidade, travestindo-a de justiça.
Cabe ao poder judiciário ser, antes de
mais nada, justo e capaz de encontrar o caminho ágil para por fim à
crise de compensação do crime em que estamos metidos. Cabe-lhe, com
rapidez, simplicidade, objetividade e isenção, fazer justiça – sem
jactância, vaidade, compadrios, demonstrações de insegurança ou de
submissão à hipocrisia “politicamente correta”!
Cabe-lhe, na adversidade do momento
incomum em que vivemos, exercer de fato e com prontidão o seu papel e
esquecer quaisquer comprometimentos que o afastem dele, sob pena de ver
agravados o seu descrédito e a sua desmoralização e de ser ultrapassado e
envolvido pela balbúrdia e pela anarquia que a largos passos assumem as
rédeas do nosso destino.
Uma coisa, no entanto, é certa, o Brasil
não será eternamente o país da impunidade e da desordem em que se está
transformando porque, como no passado, hoje e sempre, ele espera e sabe
que cada um conhece e irá cumprir o seu dever.
A qualquer custo, assim será e, quem viver, verá!
Gen Bda Paulo Chagas
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