da Saúde em Ilhéus e que o acréscimo de leitos será mínimo. O médico e
vereador Aldemir Almeida (PP) afirma que a inauguração do Hospital da
Costa do Cacau e o fechamento ou mudança do Hospital Regional “é trocar
seis por meia dúzia”, já que ganhará 230 leitos mas eliminará 160 do
HRLVF.
“Há 35 anos, quando cheguei nesta cidade, nos tínhamos 710 leitos. Em
1991 a cidade tinha 130 mil habitantes. Hoje a cidade tem 200 mil
habitantes e 250 leitos. A cidade cresceu e o número de leitos diminuiu
assustadoramente. Hoje, não tem condições de internar ninguém”.
“Vamos fechar o hospital de 150 leitos, e vamos abrir o hospital de 230
leitos, e não vai resolver o problema da saúde de Ilhéus. Eu falo com
embasamento e conhecimento. Se não tiver o Regional, nenhum hospital
aqui tem estrutura para manter uma equipe multidisciplinar”, diz
Aldemir.
Mais questões
Algumas pessoas citam ainda a distância do HRCC em relação à cidade. “A
emergência vai ficar a vários quilômetros daqui. E quem não tem carro,
como faz?” questiona a comerciária Rosa Maria. Nos planos do Estado não
há nada sobre ambulâncias para este trajeto.
Funcionário estadual no Hospital Regional, Yolando Souza lembrou que
ele tem 427 servidores do estado e 235 contratados pela Fundação José
Silveira. “Com a construção do Hospital do Cacau, se instalou um clima
de angústia e indefinições em relação ao destino de seus funcionários”.
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, disse que “uma parte
será realocada no HRCC e outra ficará no Regional, que permanecerá
aberto, com atendimento pediátrico, até o início da reforma que vai
transformar o atual hospital em materno-infantil municipal.”
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