MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

De saia justa, Temer ouve o novo diretor da PF priorizar o combate à corrupção…


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Segóvia diz que se entenderá com a Procuradoria
Alessandra Modzeleski e Renan Ramalho
G1, Brasília
O delegado Fernando Segóvia assumiu oficialmente nesta segunda-feira (20) o posto de diretor-geral da Polícia Federal (PF) em uma solenidade de trasmissão de cargo na sede do Ministério da Justiça, em Brasília. Ao discursar na cerimônia, o novo diretor-geral afirmou que o combate à corrupção continuará sendo prioritário. Segóvia também disse que trabalhará em harmonia com o Ministério Público no período em que estiver à frente da Polícia Federal.
Nos últimos anos, PF e MP protagonizaram diversos episódios de disputa que geraram mal-estar, como na ocasião em que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot questionou a possibilidade de a PF negociar delações premiadas.
MATURIDADE -“Buscaremos o combate incansável à corrupção no Brasil, que continuará a ser agenda prioritária na Polícia Federal, tendo como premissa a continuidade de operações especiais, tais como Lava Jato, Cui Bono, Cadeia Velha, Lama Asfáltica e tantas outras em andamento nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal e nas varas da Justiça Federal Brasil afora”, afirmou Segóvia.
“Há uma infeliz e triste situação de disputa institucional de poder entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Mas confio muito no espírito de maturidade institucional e profissional dos membros dessas instituições.”
O delegado também chamou a atenção para o enfretamento do crime organizado, especialmente o tráfico de drogas e armas, crimes ambientais e eleitorais.
PAPEL REPUBLICANO – Disse que, nas eleições de 2018, a PF terá “papel republicano” e trabalhará com “isenção” na investigação de irregularidades. “Coibindo qualquer tipo de crime, independentemente de partido político, garantindo assim a lisura no processo eleitoral e que a vontade do eleitor prevaleça a qualquer tipo de ação criminosa”, afirmou.
Quanto à relação com o Ministério Público, Segóvia admitiu uma “infeliz” disputa de poder da PF com o órgão, responsável pela acusação em processos e também apto a realizar investigações. “Há uma infeliz e triste situação de disputa institucional de poder entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Mas confio muito no espírito de maturidade institucional e profissional dos membros dessas instituições”, ressaltou.
“Neste momento, tenho a oportunidade de escrever um novo capítulo dessa história, deixando de lado a vaidade e a sede de poder, buscando equilíbrio e entendimento em nossas ações em prol de toda a nação brasileira. Quem se beneficia mais da disputa é o crime organizado”, complementou o novo diretor-geral.
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