A reestilização do Corolla buscou
rejuvenescer o sedã japonês que nunca escondeu o estilo conservador. Os
novos faróis, grade e para-choque deixaram o líder de vendas mais
moderninho, mas bem longe de se destacar diante de concorrentes como o
Chevrolet Cruze e o arquirrival Honda Civic, que por sua vez tem
silhueta moderna até demais.
No entanto, a plástica do sedã também trouxe melhoras, como a inclusão dos controles de estabilidade (ESP) e tração. Estas ausências eram inadmissíveis no modelo.
Mas o que chama atenção no Corolla é ser um carro sem frescuras. Um automóvel prático e capaz de conquistar o consumidor por executar as funções básicas de qualquer automóvel sem inventar moda.
Testamos a versão XRS (R$ 109.500), derivação “esportiva” da versão XEi, que tenta imprimir um pouco de esportividade ao japonês com a inclusão de molduras nos para-choques, saias laterais e aerofólio. Sinceramente, a maquiagem é um tanto cafona e desnecessária, ainda mais quando os apliques ficam destacados, evidenciando que não fazem parte da carroceria.
Por dentro, ele continua conservador, sem recortes em excesso nos painéis ou consoles elevados. A impressão que se tem é de estar dentro de um automóvel do início do anos 2000. Mas, por favor, não enxergue demérito nisso. Pelo contrário, o Corolla é um carro funcional. E talvez muito do seu êxito esteja nisso. Afinal, é o carro mais vendido da história por ser um automóvel acessível e prático e não por criar tendências. Por aqui, tem status de carro de luxo.
Ao contrário de boa parte do mercado, que adotou sistemas de conexão com smartphones e eliminou aplicações nativas como navegador GPS, o sedã japonês ostenta seu kit multimídia com leitor de CD (recentemente só vi um leitor de discos na nova geração do Mercedes-Benz GLA) e TV Digital, que só exibe imagem quando a alavanca freio-de-mão está puxado (nada de freio elétrico).
A versão também conta com ar-condicionado digital, mas com apenas uma zona. Quem quiser ter temperatura independentemente da vontade do carona precisa migrar para versão topo de linha Altis. Direção elétrica, transmissão automática CVT de sete marchas, bancos revestidos em couro, rodas de liga de aro 17, sete bolsas infláveis e faróis em LED completam os conteúdos do modelo, que desconhece sensores de aproximação e outras modernidades, desnecessárias ao cin-quentão.
Raio-x Toyota Corolla XRS 2.0
O que é?
Sedã médio de cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de Sorocaba (SP).
Quanto custa?
R$ 109.500
Com quem concorre?
O Corolla é o líder do segmento de sedãs médios e a versão concorre com Chevrolet Cruze LTZ 1.4 (R$ 104.990), Citroën C4 Lounge Exclusive THP 1.6 (R$ 97.490), Ford Focus Fastback Titaninum Plus 2.0 (R$ 105.900), Honda Civic EXL 2.0 (R$ 105.900), Hyundai Elantra Top 2.0 (R$ 114.900), Nissan Sentra SL 2.0 (R$ 102.900), Peugeot 408 Griffe 1.6 THP (R$ 98.590) e Volkswagen Jetta Highline 2.0 (R$ 108.248).
No dia a dia
O Corolla é um automóvel prático e com excelente nível de conforto, muito em função de sua construção precisa e uso de materiais de boa qualidade. Chama atenção o excelente isolamento acústico do sedã que praticamente anula ruídos externos.
Apesar de não contar com pacote de tecnologias como assistentes de condução, sensores de ponto cego, o ajuste automático do retrovisor direito em balizas, ele oferece câmera de ré, mas não dispõe de sensor sonoro, que é um ponto negativo.
Motor e transmissão
A unidade 2.0 de 155 cv e 20,7 mkgf de torque está longe da modernidade e eficiência dos motores turbo que já figuram no segmento. No entanto, o casamento com a transmissão automática CVT de sete marchas sempre busca oferecer muito torque quando demandado e baixo giro, assim que ele a velocidade estabiliza.
Como bebe?
A média de consumo do Corolla foi de 7.1 km/l no misto entre urbano e rodoviário, com uso exclusivo de álcool.
Suspensão e freios
Sem revoluções o conjunto de suspensão do Corolla é bem espartano, e utiliza sistema independente McPherson à frente e eixo rígido na traseira. Mesmo assim, o acerto é bem feito, o que garante ao sedã boa estabilidade e ótima absorção de irregularidades. Ele dispõe de controles de estabilidade (ESP) e tração. Já os freios utilizam discos ventilados na frente e sólidos na traseira e contam com assistente de partida em rampa (Hill Holder).
Pontos positivos
Conforto
Construção e acabamento
Isolamento acústico
Pontos negativos
Módulo multimídia confuso
Falta sensor de ré
Visual carregado
Preço
No entanto, a plástica do sedã também trouxe melhoras, como a inclusão dos controles de estabilidade (ESP) e tração. Estas ausências eram inadmissíveis no modelo.
Mas o que chama atenção no Corolla é ser um carro sem frescuras. Um automóvel prático e capaz de conquistar o consumidor por executar as funções básicas de qualquer automóvel sem inventar moda.
Testamos a versão XRS (R$ 109.500), derivação “esportiva” da versão XEi, que tenta imprimir um pouco de esportividade ao japonês com a inclusão de molduras nos para-choques, saias laterais e aerofólio. Sinceramente, a maquiagem é um tanto cafona e desnecessária, ainda mais quando os apliques ficam destacados, evidenciando que não fazem parte da carroceria.
Por dentro, ele continua conservador, sem recortes em excesso nos painéis ou consoles elevados. A impressão que se tem é de estar dentro de um automóvel do início do anos 2000. Mas, por favor, não enxergue demérito nisso. Pelo contrário, o Corolla é um carro funcional. E talvez muito do seu êxito esteja nisso. Afinal, é o carro mais vendido da história por ser um automóvel acessível e prático e não por criar tendências. Por aqui, tem status de carro de luxo.
Ao contrário de boa parte do mercado, que adotou sistemas de conexão com smartphones e eliminou aplicações nativas como navegador GPS, o sedã japonês ostenta seu kit multimídia com leitor de CD (recentemente só vi um leitor de discos na nova geração do Mercedes-Benz GLA) e TV Digital, que só exibe imagem quando a alavanca freio-de-mão está puxado (nada de freio elétrico).
A versão também conta com ar-condicionado digital, mas com apenas uma zona. Quem quiser ter temperatura independentemente da vontade do carona precisa migrar para versão topo de linha Altis. Direção elétrica, transmissão automática CVT de sete marchas, bancos revestidos em couro, rodas de liga de aro 17, sete bolsas infláveis e faróis em LED completam os conteúdos do modelo, que desconhece sensores de aproximação e outras modernidades, desnecessárias ao cin-quentão.
Raio-x Toyota Corolla XRS 2.0
O que é?
Sedã médio de cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de Sorocaba (SP).
Quanto custa?
R$ 109.500
Com quem concorre?
O Corolla é o líder do segmento de sedãs médios e a versão concorre com Chevrolet Cruze LTZ 1.4 (R$ 104.990), Citroën C4 Lounge Exclusive THP 1.6 (R$ 97.490), Ford Focus Fastback Titaninum Plus 2.0 (R$ 105.900), Honda Civic EXL 2.0 (R$ 105.900), Hyundai Elantra Top 2.0 (R$ 114.900), Nissan Sentra SL 2.0 (R$ 102.900), Peugeot 408 Griffe 1.6 THP (R$ 98.590) e Volkswagen Jetta Highline 2.0 (R$ 108.248).
No dia a dia
O Corolla é um automóvel prático e com excelente nível de conforto, muito em função de sua construção precisa e uso de materiais de boa qualidade. Chama atenção o excelente isolamento acústico do sedã que praticamente anula ruídos externos.
Apesar de não contar com pacote de tecnologias como assistentes de condução, sensores de ponto cego, o ajuste automático do retrovisor direito em balizas, ele oferece câmera de ré, mas não dispõe de sensor sonoro, que é um ponto negativo.
Motor e transmissão
A unidade 2.0 de 155 cv e 20,7 mkgf de torque está longe da modernidade e eficiência dos motores turbo que já figuram no segmento. No entanto, o casamento com a transmissão automática CVT de sete marchas sempre busca oferecer muito torque quando demandado e baixo giro, assim que ele a velocidade estabiliza.
Como bebe?
A média de consumo do Corolla foi de 7.1 km/l no misto entre urbano e rodoviário, com uso exclusivo de álcool.
Suspensão e freios
Sem revoluções o conjunto de suspensão do Corolla é bem espartano, e utiliza sistema independente McPherson à frente e eixo rígido na traseira. Mesmo assim, o acerto é bem feito, o que garante ao sedã boa estabilidade e ótima absorção de irregularidades. Ele dispõe de controles de estabilidade (ESP) e tração. Já os freios utilizam discos ventilados na frente e sólidos na traseira e contam com assistente de partida em rampa (Hill Holder).
Pontos positivos
Conforto
Construção e acabamento
Isolamento acústico
Pontos negativos
Módulo multimídia confuso
Falta sensor de ré
Visual carregado
Preço
Nenhum comentário:
Postar um comentário