Caros amigos
É revoltante assistir às reações de
políticos face à situação caótica em que se encontra o País. Em um
círculo vicioso de acusações, eles se manifestam como se a
responsabilidade pelo desastre fosse de todo o mundo menos de cada um
deles, quando, na verdade, entre incompetência, cafajestagem, rapinagem e
ignorância, poucos são os “otários” que por compromisso com a ética e
com a honestidade preservaram as suas reputações e não se envolveram no
assédio ao erário.
No meio do povo, a grande vítima, há
também responsáveis, porquanto um percentual ainda significativo de
pessoas – por absoluta ignorância e apesar dos pesares – insiste em dar
crédito à mentiras e em viver de ilusões.
Identificamos no Congresso algumas grandes
quadrilhas, como o PT, o PMDB e o PSDB, um lote de alcateias e alguns
lobos solitários, todos, junto com a Suprema Corte, alvoroçados e
acuados pela revolta do povo esclarecido, por malas de dinheiro,
gravações, delações, vídeos e evidências investigadas e processadas pela
polícia, pelo Ministério Público e pela Justiça de Curitiba, de Porto
Alegre e de alhures.
É inútil querer tapar o Sol com a peneira e
fingir acreditar que o gesticulante e verborrágico Michel Temer – há
anos no meio dessa balbúrdia criminosa, cercado por “amigos de
confiança” que precisam até de apartamentos para guardar a quantidade de
dinheiro que roubaram – possa, nessas condições, ser uma ilustre, pura,
ingênua e inocente vítima da má vontade do Procurador Geral, por mais
venal e comprometido que este seja!
Nunca gritei “Fora Temer”, mas, tanto
quanto Lula da Silva, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e outros, ele
não é inocente e não há como não ser investigado, processado, julgado e
punido! Pode haver um porquê ou uma discutível justificativa para
protelar essas ações, mas não há qualquer razão para que não encaremos
de frente esta realidade e a fatalidade de termos essa funesta cadeia
sucessória na Presidência da República!
Levaremos mais do que uma geração para
corrigir o mal que nos foi causado por esses bandidos e não há qualquer
razão que justifique tergiversar ou aceitar remendos na busca da
correção, mesmo que isso signifique protelar o início da recuperação.
Chega de meias-solas, precisamos de um Brasil novo e não de mais do
mesmo!
Que se cumpra a lei, doa a quem doer!
Gen Bda Paulo Chagas
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