Sob sigilo, o conteúdo dos depoimentos deve ser usado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma eventual segunda denúncia contra o presidente
BAHIA.BA
O Palácio do Planalto divulgou nota na noite desta sexta-feira (1º) com críticas ao doleiro Lúcio Funaro, cuja delação aguarda para ser homologada pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Sob sigilo, o conteúdo dos depoimentos deve ser usado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma eventual segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.
Funaro é apontado pelas investigações da Operação Lava Jato como operador de supostos pagamentos de propina ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). O doleiro também foi citado na delação do dono da JBS, Joesley Batista.
De acordo com o texto do Planalto, a “suposta segunda delação” do doleiro traz “inconsistências e incoerências próprias de sua trajetória de crimes”. O governo ainda disse que presidente Michel Temer não trata “de ficções e invenções”, nega que ele tenha obstruído a Justiça e questiona a credibilidade do Funaro como delator.
“Agora, diante da vontade inexorável de perseguir o presidente da República, Funaro transmutou-se em personagem confiável. Do vinagre, fez-se vinho. Quem garante que, ao falar ao Ministério Público, instituição que já traiu uma vez, não o esteja fazendo novamente? ”, diz o texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário