Caros amigos
Mais uma tempestade em copo d’agua criada pela ansiedade de uns e pelo pavor de outros.
O
Gen Mourão, em sua palestra no Grande Oriente do Brasil, não disse mais
do que o óbvio, o que todo mundo já sabe ou, se não sabe, deveria
saber.
Ele
não fez nenhuma previsão. Não disse qual será o futuro político do
Brasil, apenas, e não mais do que isso, disse que, na hipótese extrema
de desordem total (“por aproximações sucessivas”), de perda do controle
da situação pelas autoridades constituídas (objetivo claro da esquerda
bolivariana) o Exército estará pronto para restabelecer a ordem interna
no País.
E
acrescentou, com ênfase e propriedade, que, em uma situação como a do
cenário de um caos total, os militares não poderiam ficar inertes,
aguardando ordens (de quem?) porque, acima de tudo, têm o dever de
cumprir o juramento solene de dedicar-se inteiramente ao serviço da
Pátria e de defender-lhe a honra, a integridade e as instituições até
com o sacrifício da própria vida!
Não
há novidade nessa assertiva. É a obrigação de qualquer soldado em
qualquer exército do mundo! E, seguindo a máxima de que “um exército
pode passar um século sem ser empregado, mas não pode passar um segundo
sem estar preparado”, o EB tem planos para quaisquer hipóteses de
emprego! É o seu dever profissional e patriótico.
Praticando
a lealdade, o General não deixou também de citar os 3 pilares da
conduta militar, estabelecidos pelo Comandante do Exército,
ESTABILIDADE, LEGITIMIDADE e LEGALIDADE, em cuja interpretação lógica
depreende-se que o EB não contribuirá para a instabilidade e só agirá
dentro da lei e com legitimidade e, QUANDO e SE, as instituições não
forem capazes de manter a estabilidade e esta, por qualquer motivo, for
quebrada ou sair de controle, as FFAA, legitimamente terão que tomar a
iniciativa de restabelecer o controle da situação e, principalmente, a
legalidade e a ordem!
Como
eu disse no início, essas simples verdades aguçam a ansiedade dos
impacientes e o pavor dos promotores do caos, daí tantas conjecturas e
tanto assanhamento em torno de obviedades tão simples.
Deixo
aqui os meus respeitosos cumprimentos ao Gen Mourão pela forma clara
com que, mais uma vez, expôs a missão das FFAA para o Brasil.
Gen Bda Paulo Chagas
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