O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci disse, em negociação de delação premiada, que o ex-presidente do STJ Cesar Asfor Rocha recebeu suborno para barrar a operação
BAHIA.BA
A destruição de documentos da
Operação Castelo de Areia foi cancelada pelo juiz federal Diego Paes
Moreira, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, informa a Folha.
O cancelamento da inutilização do material foi determinado após a publicação revelar que o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci disse, em negociação do acordo de delação premiada, que o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha recebeu suborno de pelo menos R$ 5 milhões da Camargo Corrêa para barrar a operação.
Asfor Rocha e a construtora negam a prática de qualquer crime. No entendimento de Moreira, o Ministério Público Federal (MPF) poderá reverter as medidas que interromperam a operação e apurar a suposta compra de decisões judiciais, caso a delação do petista seja assinada.
Deflagrada em 2009, a Castelo de Areia poderia ter antecipado a descoberta de crimes apurados na Lava Jato, já que tinha como alvos empreiteiras e políticos suspeitos de corrupção.
O cancelamento da inutilização do material foi determinado após a publicação revelar que o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci disse, em negociação do acordo de delação premiada, que o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha recebeu suborno de pelo menos R$ 5 milhões da Camargo Corrêa para barrar a operação.
Asfor Rocha e a construtora negam a prática de qualquer crime. No entendimento de Moreira, o Ministério Público Federal (MPF) poderá reverter as medidas que interromperam a operação e apurar a suposta compra de decisões judiciais, caso a delação do petista seja assinada.
Deflagrada em 2009, a Castelo de Areia poderia ter antecipado a descoberta de crimes apurados na Lava Jato, já que tinha como alvos empreiteiras e políticos suspeitos de corrupção.
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