"Distribuídos por
diferentes siglas, todos os assaltantes fizeram parte da mesmíssima
organização criminosa. Houve um só quadrilhão. O quadrilhão do Lula".
Coluna de Augusto Nunes em Veja.com:
Rodrigo Janot decidiu
fatiar a imensidão de larápios que, em harmoniosa parceria, assaltaram
cofres públicos entre a descoberta do Mensalão, em 2005, e a entrada em
cena da Operação Lava Jato em 2014. Para driblar o camburão, o bando de
gatunos no poder trocou a distribuição de mesadas pelo loteamento entre
os partidos da base alugada de todos os ministérios, empresas estatais e
demais ramificações da máquina administrativa. Nenhum galho da frondosa
árvore federal escapou dos saqueadores.
A delimitação das
capitanias de cada legenda consolidou a montagem do maior esquema
corrupto de todos os tempos. Para garantir o bom andamento do serviço
sujo, cada uma escolheu seus comandantes, mas todas tiveram a autonomia
limitada pelos onipresentes representantes do sócio majoritário. Até que
viesse o racha decretado pelo impeachment de Dilma Rousseff, ninguém
agiu sem o aval do PT, que só autorizava ladroagens depois do sinal
verde acionado pelo chefe supremo.
Distribuídos por
diferentes siglas, todos os assaltantes fizeram parte da mesmíssima
organização criminosa. Houve um só quadrilhão. O quadrilhão do Lula.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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