MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Gilmar Mendes volta a atacar PGR: “marca que Janot deixa é a de delação com bandidos”

Postado em 06/09/2017 2:37   DIGA BAHIA!
gilmar mendes Ataques O ministro Gilmar Mendes deixou Paris na manhã desta quarta-feira (7) com mais um ataque ao Procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ontem o ministro já tinha feito duras críticas à atuação da PGR na delação de Joesley e hoje reiterou: “ele conseguiu coroar dignamente o encerramento de sua gestão com esse episódio Joesley. Ele fez jus a tudo a que ele plantou durante esses anos. E isso vai ser a sua marca, como vamos lembrar dele. O procurador da delação Joesley, da delação com criminosos, desta fita”.
Conto da carochinha Mendes disse ainda que em Brasília todos suspeitavam do envolvimento de Marcelo Miller com delatores, e que Janot foi conivente com as práticas do procurador: “isso era um segredo de carochinha em Brasília. Todo mundo sabia do envolvimento do Marcelo Miller nesse episódio. Só o dr. Janot que o escamoteava, que o escondia. Isso mostra que não se pode brincar com instituições”.
Mea culpa Ontem, Janot fez uma rara declaração pública, dizendo que não se sentia corajoso, como alguns falam, e sim medroso. Que tudo que tinha feito à frente da procuradoria tinha sido com medo de errar, com medo de manchar a instituição. A fala foi vista como uma mea culpa do procurador.
Veja abaixo a íntegra da fala de Gilmar Mendes, obtida pelo repórter Clébio Cavagnolle, do Jornal da Record 
— O Brasil tem passado por um teste de stress muito grande e tem dado boas respostas mostrando que tem força institucional, apesar de grandes falhas que ocorreram aí ao longo dos anos, nós mantivemos as instituições em funcionamento. Isso é um balanço positivo.
Sobre a revisão da delação de Joesley e os novos áudios divulgados:
— Posso fazer uma análise talvez política. Eu imagino que o procurador geral pensou em fazer uma ‘grande finale’ oferecendo várias denúncias, inclusive a última contra o presidente da Pepública mas eu acho que ele conseguiu coroar dignamente o encerramento de sua gestão com esse episódio Joesley. Ele fez jus a tudo a que ele plantou durante esses anos. E isso vai ser a marca, como vamos lembrar dele. O procurador da delação Joesley, da delação com criminosos, desta fita. No final inclusive ele tentou envolver o STF de forma lamentável o que mostra a sua pouca qualidade institucional. A grande novidade, a grande confirmação, é que a procuradoria atuou muito mal nesse episódio, ela se envolveu institucionalmente, ela tinha objetivos através do braço direito do procurador geral. Novidade não, eu diria, porque isso era um segredo de carrochinha em Brasília. Todo mundo sabia do envolvimento do Marcelo Miller nesse episódio. Só o dr. Janot que o escamoteava, que o escondia.  Isso mostra que não se pode brincar com instituições.
Sobre o legado do Lulo-petismo podemos pensar em duas marcas, há muitos legados, mas duas marcas: a indicação de Dilma Rousseff para a presidência da República e a de Rodrigo Janot. Elas são inesquecíveis.
R7

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