Por Redação Bocão News | Fotos: Valter Campanato/Agência Brasil
No documento em que pediu a realização de busca e apreensão em
resiências de Geddel Vieira Lima, o Ministério Público Federal escreveu
que ele e outras pessoas "faziam parte de uma verdadeira organização
criminosa". Os investigados manipularam recursos e créditos que seriam
emprestados pela Caixa Econômica Federal.
Conforme já mostramos, as buscas e a quebra de sigilo bancário foram
autorizadas pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal
do DF, em 19 de dezembro de 2016.
"Os elementos de prova colhidos até o presente momento apontam para a
existência de uma organização criminosa integrada por empresários
brasileiros e agentes públicos que, ocupando altos cargos na Caixa
Econômica Federal e no Parlamento brasileiro, desviavam de forma
reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio
do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários
brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos
autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares",
escreveu o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes.
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