ENTENDA O CASO:
Conforme a Polícia Civil, uma família que embarcaria para os Estados Unidos no mesmo vôo que o ex- secretário fez um boletim de ocorrência informando a perda um documento de residência permanente, o green card e de um envelope contendo U$ 1 mil.
Imagens do circuito interno do aeroporto comprovam que Rodrigo entregou à companhia aérea apenas o documento, ficando com o dinheiro.
Ao ser abordado, Rodrigo Maldonado confirmou que estava com os dólares e disse que pretendia devolvê-los mais tarde. Levado à unidade da Polícia Civil, Maldonado recebeu voz de prisão e só foi liberado após pagar fiança no valor de R$ 1,5 mil.
Seu advogado alega ausência de crime, pois ele tinha prazo para devolver o achado. Porém o delegado responsável pelo aeroporto, afirma que não era essa a intenção de Maldonado, pois ele teria ido até o banheiro do aeroporto, onde pôs as cédulas na carteira e jogou o envelope vazio no lixo. “O encontro do numerário e do green card aconteceu por volta das 6 horas e o embarque só aconteceria às 9, portanto ele teve tempo hábil para proceder à devolução”, disse.
De acordo como delegado, somente no ano passado, 39 pessoas devolveram dinheiro achado no aeroporto. E ele ainda afirma que que a tipificação do crime deveria ter sido “apropriação de coisa perdida”, uma vez que o cliente encontrou o envelope, mas não sabia a quem devolver.
Rodrigo, que ocupou a chefia do Serviço Autônomo de Água de Esgotos (SAAE) no recente governo, é de família bastante conhecida em Sorocaba. O episódio causou grande repercussão. Sua mãe, a pastora evangélica Neusa Maldonado, foi vereadora pelo PSDB até dezembro do ano passado.
Rodrigo deixou uma nota explicativa, que reconhece que cometeu “erro” ao não fazer a devolução imediata do dinheiro, mas que ainda procuraria o dono.
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