Por Folhapress | Fotos: Reprodução
O procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, e o chefe do ministério público do Peru, Pablo Sánchez, assinaram
nesta sexta (13) um acordo para a troca de informações em investigação
de matéria penal. O acordo vai facilitar o levantamento de provas nas
investigações da Operação Lava Jato. Os
procuradores divulgaram nota na qual afirmam que os países
intensificarão a cooperação internacional em matéria penal
"especialmente para aprofundar as apurações em curso sobre corrupção
transnacional de funcionários públicos e altas autoridades".
No começo de janeiro, a Odebrecht assinou
acordo preliminar com os procuradores do Peru e se compromete a
entregar, como garantia, o valor de 30 milhões de soles peruanos
(equivalente a R$ 28 milhões). A
Odebrecht já assinou acordos de leniência com Brasil, Estados Unidos e
Suíça e se comprometeu a pagar multa de R$ 6,9 milhões.
De acordo com o DOJ, o Departamento de
Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou mais de US$ 29 milhões em propinas no
Peru entre 2005 e 2014 para conseguir contratos com o governo e obteve
benefícios superiores a US$ 143 milhões decorrentes desses contratos. Em
dezembro, o governo do Peru havia decidido proibir a participação da Odebrecht em licitações de obras públicas no país.
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