Contas de gás e água subiram 300% e até 375%, respectivamente, em abril.
Antes, tarifas de luz aumentaram até 600% e houve reajustes no combustível.
O
presidente da Argentina, Mauricio Macri (dir.), e o ministro das
Relações Exteriores do Brasil, José Serra (Foto: Divulgação/Reuters)"Acreditem, se tivesse havido uma forma, uma solução que tivesse evitado para mim como presidente aumentar as tarifas, eu teria tomado", afirmou o presidente argentino. "Mas não existia outra forma de garantir um futuro. Um país sem energia não pode funcionar."
O governo argentino anunciou em abril novas tarifas de gás e água, com aumentos médios de 300% no primeiro serviço e de até 375% no segundo, após altas de até 600% nas contas da luz e diversos reajustes no preço do combustível.
O governo considerou ser necessário um novo esquema de tarifas para equilibrar preços entre diferentes províncias do país e investir em desenvolvimento energético.
"Hoje estamos severamente afetados por isso. Por isso temos cortes [de eletricidade] por todo o país. Mas começamos a resolver o problema, como tantos outros. Eles não são resolvidos de um dia para o outro", afirmou Macri.
As declarações foram dadas durante uma visita a uma fábrica de eletrodomésticos no município de Luque, na província de Córdoba, em ato acompanhado pelo ministro do Interior, Habitação e Obras Públicas, Rogelio Frigerio, e o governador de Córdoba, Juan Schiaretti.
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