São Paulo, 13 de março de 2024 –
A Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos
Digitais) defende a manutenção do substitutivo do Marco Legal dos Games e
refuta veementemente a emenda proposta pelo Senador Irajá (PSD-TO),
protocolada na manhã desta quarta-feira, 13, em Brasília.
Após
um longo debate no ano passado, a indústria nacional de jogos
eletrônicos – representada massivamente pela própria Abragames e pelas
associações regionais – comemorou a aprovação da PL 2.796/2021 pela
Comissão de Educação do Senado Federal, em 27 de fevereiro desse ano.
Hoje, no dia marcado para o Plenário votar a matéria, a nova emenda
proposta foi apresentada para tentar atrasar e barrar todo o processo,
alegando que o texto cria incentivos fiscais para a indústria de
desenvolvimento de games.
“A
proposta do Senador Irajá não faz sentido. O setor de games não entra
em leis de incentivo a partir do PL 2796, pois já está inscrito na Lei
Rouanet há mais de 10 anos e em outras, como a Lei Paulo Gustavo, muito
antes do Marco Legal dos Games”, afirma Carolina Caravana,
vice-presidente da Abragames. “O projeto de lei como está não gera
impacto econômico para a Federação”.
O
texto atual do Marco Legal dos Games foi uma construção da relatoria da
senadora Leila Barros e do senador Flávio Arns que, proativamente,
consultaram diversas entidades da indústria de desenvolvimento de jogos
eletrônicos, como a Abragames. Tal iniciativa foi essencial para
diagnosticar o momento atual do segmento, entender suas principais
necessidades e obter a real ideia do tamanho da indústria brasileira.
“Como
representante do setor, a Abragames acredita que a aprovação do atual
texto do Marco Legal dos Games refletirá o entendimento perante a
legislação brasileira de que a atividade de desenvolvimento de games é
uma das maiores indústrias do entretenimento cultural e audiovisual.
Inclusive, sendo importante em outras verticais que vão além do
entretenimento, como a educação, saúde e simulação”, destaca Rodrigo
Terra, presidente da Abragames.
O
Senador Irajá, que protocolou a emenda nessa manhã, foi o relator de
uma versão anterior do PL 2796/2021, que causou grande preocupação nas
entidades do setor à época. A Abragames entende que tal texto levava em
consideração definições atrasadas e questões específicas de apenas um
subgênero, o de Fantasy Games, que é apenas um nicho dentro da
indústria – e que, pela forma como era descrito no texto anterior,
poderia abrir espaço para apostas (bet) disfarçadas em “forma de videogames”.
Para mais informações sobre a Abragames, acesse o site oficial.
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