MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 1 de abril de 2023

Essa Crise Não é do Capitalismo

 

STEPHEM KANITZ

Dezenas de textos marxistas estão sendo escritos nesse momento apontando a crise bancária de 2023 como mais uma crise do capitalismo.

Não é.

A incapacidade da esquerda de, pelo menos, ler os demonstrativos de empresas capitalistas é o que a leva a tantas falsas conclusões e a tanto ódio para destruir a burguesia, causando tantas mortes pelo mundo.

A ignorância administrativa da esquerda e da direita silenciosa é, sem dúvida, a grande tragédia do mundo e do Brasil.

Como meu gráfico demonstra – o único gráfico assim disponível na internet – as empresas capitalistas pouco se endividam.

Não existe crise súbita, e sim deterioração lenta como a da Americanas.

Todas as empresas capitalistas têm mais capital do que dívidas, um pouquinho menos do que o dobro.

Portanto são financeiramente seguras, com algumas falências já esperadas.

Por que, então, os bancos podem ter de 10 a 18 vezes mais dívidas do que o capital, o que aumenta consideravelmente o risco de quebrarem?

Por que os bancos, protegidos pelo Estado, podem ter de 10 a 18 vezes mais poder de fogo do que as empresas capitalistas?

Porque no socialismo o Estado é o “indutor” do crescimento e criaram o Banco Central para incentivar os bancos a se alavancarem de 10 a 18% (fiquem tranquilos, nós os protegeremos), como agora.

Foi essa a razão da crise de 1929, 2008 e a de agora. A metade dos bancos super alavancados quebraram.

Economistas ainda vivem no mundo da moeda física, não perceberam que a moeda hoje é digital.

Em 1929, faziam filas retirando depósitos que duravam semanas para retirar em papel moeda.

Com o Silicon Valley Banco, levou 8 horas para seus clientes sacarem 48% de seus depósitos, que obviamente não conseguiram.

Existem várias alternativas.

Finanças Islâmicas não permitem alavancagem.

O sistema financeiro Bitcoin, hoje com 48 milhões de agências, idem.

Então, meus seguidores de esquerda e marxistas, cuidado com as narrativas que vocês irão ouvir sobre a “crise derradeira do capitalismo”.

É a proteção que o Estado oferece a um único setor da economia, dominado por coincidência por economistas, que gera a instabilidade e o pânico social.

E essa afirmação é cientificamente comprovada, vejam o gráfico.

Marxistas e esquerdistas, ajudem-nos a defender o liberalismo e eliminar o autoritarismo do Estado, nesse caso o Banco Central, que emite moeda quando quer e determina a taxa de juros de um país.

Precisamos de vocês para eliminar o sistema bancário fracionário, que é um sistema protegido por uma pequena fração do capital.

Entre na sua conta bancária. Aquele saldo de 18.000 reais é falso.

O dinheiro não está lá. Somente está disponível 1.800 reais, o resto está emprestado.

Quando você entra na sua conta bancária, eles deveriam legalmente lhe comunicar que você tem somente o valor de 1.800 reais disponível, mais uma dívida de 16.200 reais do próprio banco, que depende da devolução dos que emprestaram.

O que nem sempre ocorre.

O que não é admissível é vocês, sem um verniz pelo menos de cultura administrativa e contábil, estarem ouvindo isso pela primeira vez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário