
A produção do Volkswagen Gol finalmente se encerrou… Nas redes sociais, muitos funcionários da montadora em Taubaté se manifestam sobre o fim do mais popular dos carros brasileiros.
Das lágrimas ao sorriso do dever cumprido, vários colaboradores da VW se despediram do último Gol feito no mundo, lembrando que ele chegou a ser feito na China.

Após 42 anos de história, o Gol sai de cena com boas vendas, mostrando que ainda é um player de peso no mercado e apaga a luz da linha de montagem por cima.
Com mais de 7 milhões de unidades vendidas, o Gol foi líder por 27 anos consecutivos no mercado, partindo desde os saudosos anos 80, quando superou o icônico Chevrolet Monza, passando por duas gerações (de jure) até ver rivais fortes aparecerem para lhe tomar a coroa, quase 30 anos depois.

Tendo atravessado diversas atualizações, chamadas de “gerações”, o Gol parte para a história do automóvel no Brasil ainda liderando o mercado nas parciais de dezembro de 2022, com 6.474 unidades até ontem.
Equipado inicialmente com motor boxer a ar 1300, herdado do Fusca, o Gol ainda usou o 1600 a ar, passando para o EA827 nas formas do MD270 e do famoso AP, chegando ao icônico Gol GTi.
Na segunda geração, este último chegou a ostentar 146 cavalos no Gol GTi 16V, mas também usou o simplório motor Renault Cléon-Fonte, conhecido aqui como Ford CHT.

Também partiu para os EA111 e EA211, os últimos e mais modernos, quando recebeu a questionável transmissão automatizada ASG na versão I-Motion, assim como a caixa Aisin de seis marchas e verdadeiramente automática.
Tendo passado por um downsizing ousado e fora de sintonia com um mercado ainda em transformação, o Gol chegou a ter motor 1.0 16V Turbo com 112 cavalos, mas nunca usou o 1.0 TSI…
Poderia ter revivido o GTi com o conceito GT, mas seu tempo já havia passado. Enfim, o Gol continuará sendo líder, pelo menos no mercado de usados e no coração de milhões de fãs que conquistou por aqui.
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