Vicente Limongi Netto
Ninguém amou Pelé mais do que a bola. A afinidade entre os dois era completa. Sempre foi tratada por Pelé como uma deusa. Como joia rara. Como bichinho de pelúcia. Sempre com carinho e ternura. A felicidade de Pelé também era dela, que não podia guardar a menor queixa do craque.
Pelo contrário, a bola vivia nas nuvens, com tudo que Pelé lhe proporcionava. Pelé nunca escondeu quem deu tudo para ele. Com uma simples toque de Pelé, as coisas mudavam em campo, tudo virava emoção.
UM BEIJO NA BOLA – Quando marcou o milésimo gol, no Maracanã, deu um beijo inesquecível na bola. E a guardou pelo resto da vida.
Pelé gostava de ver todos felizes. Vibrava com a alegria das pessoas. Tinha prazer de viver. Juntos com a bola, encantou as multidões e o mundo. Pelé nunca ficou decepcionado com a bola, que o fez ser idolatrado por todos os admiradores do futebol, incluindo reis, rainhas, governantes e belas mulheres.
Quando estava atuando, Pelé esquecia o mundo. A bola passava a ser a figura que ele mais amava. Nesta sexta-feira, às vésperas da grande festa da virada, o mundo inteiro ficou triste. A ficha vai custar a cair. Pelé dignificou o futebol e a própria vida. Nunca houve nem haverá ninguém como ele, eleito o Atleta do Século, vinte anos antes do século acabar…
A VOLTA DO MINISTÉRIO – O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, aplaudiu a recriação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e a escolha do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para exercer o cargo de ministro.
Para Tadros, recentemente reeleito presidente da CNC para novo mandato de quatro anos, “Geraldo Alckmin, além de ser um político íntegro, honesto e decente, tem ótima interlocução com os setores produtivos, especialmente com os empresários do comércio de bens, serviços e turismo, que representam a mais expressiva fatia do PIB brasileiro”.
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