MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 1 de junho de 2024

MST realiza Jornada em Defesa da Natureza e seus Povos na semana do meio ambiente

 

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Ação mobiliza famílias Sem Terra em todo o país entre os dias 1º e 8 de junho

A partir deste sábado, 1 de junho, até o dia 8, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a Jornada Nacional em Defesa da Natureza e seus Povos.


Com o objetivo de avançar na construção de ações de solidariedade às famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul e de denunciar o agronegócio frente à crise ambiental e o aumento dos eventos climáticos extremos, a Jornada organiza um conjunto de atividades de luta envolvendo trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra de todo o Brasil. Além disso, a iniciativa anuncia a Reforma Agrária Popular como necessária e urgente para se combater a crise ambiental, por meio da democratização da terra e da massificação de um modelo produtivo baseado na agroecologia e no desenvolvimento de novas relações sociais.


A Jornada é construída na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. Esse dia foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, com a finalidade de chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos bens naturais.


O agronegócio desmata os biomas brasileiros


Segundo o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil, da MapBiomas, em 2023, Amazônia e Cerrado representaram mais de 85% da área total desmatada no país. O Cerrado ultrapassou a Amazônia pela primeira vez e apresentou a maior área desmatada entre os biomas, totalizando 1.110.326 hectares, um aumento de 67,7%. Na Amazônia, houve redução de 62,2% comparado ao ano anterior.


No Pantanal, houve aumento de 59,2% no desmatamento, assim como na área média dos alertas, com aumento de 35,9%, resultando em 158,2 hectares de área média dos eventos de desmatamento.


Em números totais, o Brasil perdeu nos últimos 5 anos cerca de mais de 8,5 milhões de hectares de vegetação nativa. Isso equivale a duas vezes a área do estado do Rio de Janeiro.


O relatório da MapBiomas aponta também que o desmatamento por pressão da Agropecuária responde por mais de 97% de toda a perda de vegetação nativa no Brasil nos últimos cinco anos. Na Caatinga, o desmatamento associado ao vetor de pressão de empreendimentos de energia solar e eólica aumentou para 24%, com a perda de mais de 4.302 hectares.


Mais de 37 mil hectares já foram desmatados por pressão do Garimpo, afetando principalmente o estado do Pará.


Contatos da assessoria

(73) 9 9958-3842 | Wesley Lima

imprensa@mst.org.br

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