MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 12 de junho de 2024

DECISÃO DO FOMC DE JUNHO/24


Como amplamente antecipado, na reunião de hoje (12/06), o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) dos EUA manteve, pela sétima vez consecutiva, a taxa básica de juros no intervalo para 5,25% - 5,5% ao ano. O comunicado divulgado após a reunião também repetiu o protocolo na terminologia, deixando em aberto o que virá na sequência ao enfatizar que os próximos movimentos de política monetária dependerão da evolução dos dados econômicos, particularmente com relação à inflação, atividade econômica e expectativas. Foi mencionado novamente que indicadores recentes mostram que a atividade econômica permanece aquecida e que a inflação perdeu força ao longo do ano passado, mas permanece elevada. Ressaltaram, também, que os riscos sobre inflação e emprego se moveram para um melhor equilíbrio ao longo do ano passado.

Houve entretanto uma mudança com relação ao comunicado da reunião anterior. Em maio foi mencionado explicitamente que nos últimos meses havia ausência de evidências de progressos adicionais na aproximação à meta de 2%. Agora a expressão “ausência de evidências” foi substituída por “evidências modestas”. Possivelmente, essa alteração possa ter sido motivada pelos números benignos da inflação de maio medida pelo CPI divulgados hoje pela manhã. De resto, o comunicado manteve a afirmação de que os membros do FOMC não esperam que seja apropriado reduzir as taxas antes de terem maior confiança de que a inflação está se movendo em direção à meta de forma sustentável.

Junto com o comunicado foi divulgado também o resumo das projeções econômicas dos participantes do Fomc (SEP) que, além de estimativas de PIB, inflação e desemprego, inclui as expectativas sobre a trajetória da taxa de juros. Aqui o destaque é que os membros agora esperam apenas um corte de 0,25 ponto porcentual em 2024 (o último SEP trazia 3 cortes). Já para o próximo ano é esperado que os juros básicos caiam 1 ponto porcentual.

Até o início da entrevista do presidente Powell, os mercados mantinham os movimentos positivos do dia com as bolsas subindo e os retornos dos títulos do tesouro apresentando quedas.

“A decisão de manter as taxas inalteradas já era esperada e todos estavam atentos aos eventuais sinais indicando a propensão do FOMC para postergar o início do ciclo de cortes. A única mudança relevante no comunicado foi reconhecer evidências de uma evolução modesta da inflação nos últimos meses (frente à ausência de evidências que foi mencionada em maio). Em conjunto com os dados benignos do CPI, o comunicado deve ser interpretado pelo mercado como um sinal mais forte de que os juros podem começar a cair em setembro. Mas, por outro lado, a projeção dos participantes do Fomc de que esperam apenas um corte de 0,25 pp em 2024 soma-se à crescente visão de que o tamanho do ciclo de cortes deve ser bem mais tímido do que o anteriormente esperado”, analisa Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.


 

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Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad.

Professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo, com doutorado da Universidade de Cambridge. Um dos fundadores do DataZAP e com experiência em empresas como BTG Pactual, Unibanco, Vale, Grupo ZAP e OLX. Atuou como consultor no setor público no Brasil e no Reino Unido, além de agências internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.


 

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