"A
26ª edição simboliza a resistência desse festival e do cinema
brasileiro. Além de ser a porta de entrada para a comercialização dos
nossos filmes na França e na Europa, temos um trabalho consistente de
formação de plateia. É lindo ver o público parisiense que se apaixonou
pelo cinema brasileiro e todos os anos volta e lota o cinema L'Arlequin
para ver nossas produções. E também as crianças francesas que vêm todo
ano para as sessões escolares", celebra Kátia Adler.
Nesta
edição, estiveram presentes em Paris Antônio Pitanga (homenageado),
Murilo Benício (diretor de "Pérola"), Helio Pitanga (produtor de "Nas
Ondas de Dorival Caymmi"), Luiz Fernando Carvalho e Maria Fernanda
Cândido (diretor e atriz de "A Paixão Segundo G.H."), Liliane Mutti e
Robertinho Chaves (diretora e ator de "Madeleine à Paris"), Sandra Kogut
(diretora de "No Céu da Pátria Nesse Instante"), Fernando Velasco
(argumentista e roteirista de "Nosso Sonho"), Marcelo Freixo (presidente
da Embratur e personagem do documentário "No Céu da Pátria Nesse
Instante"), Christiane Jatahy (diretora de "A Falta que nos Move"), Bia
Lessa (diretora de "O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho"), Marcelo
Botta (diretor de "Betania"), Wagner Schwartz (autor do livro "A Nudez
da Cópia Imperfeita", lançado durante o evento), além do embaixador do
Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, e convidados como Raí e a atriz
portuguesa Maria de Medeiros.
Estrelado pela atriz Drica Moraes e dirigido por Murilo Benício (em seu segundo longa como diretor), "Pérola" foi
exibido no dia 29 de março, seguido de debate do diretor com a plateia,
que lotou o cinema L'Arlequin, com capacidade para 400 pessoas. O filme
é uma produção de República Pureza Filmes e coprodução de Globo Filmes,
Rio Filme, Canal Brasil e Telecine.
A mostra competitiva contou com outros sete longas de ficção: "Betânia", de Marcelo Botta, produção do Maranhão que também faz parte da seleção do Festival de Berlim; "Sem Coração",
de Nara Normande e Tião, vencedor do Prêmio Félix de Melhor Filme
Brasileiro e do troféu Redentor de Melhor Fotografia no Festival do Rio
de 2023; "Saudade Fez Morada Aqui Dentro", de Haroldo Borges, exibido no Festival do Rio e na Mostra de São Paulo; "A Batalha da Rua Maria Antônia",
de Vera Egito, ficção vencedora do Festival do Rio de 2023, que se
passa na época da ditadura no Brasil, exibida no dia 31 de março, quando
se completaram 60 anos do golpe militar; "Nosso Sonho", de Eduardo Albergaria; "Pedágio", de Carolina Markowicz, vencedor do prêmio de Melhor Filme do Festival de Roma de 2023; e "O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho", de Bia Lessa, exibido no Festival do Rio e protagonizado por Caio Blat.
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