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Segundo
entidade, desde 2012 foram gerados mais de 840,3 mil empregos verdes,
com cerca de 3,5 milhões de unidades consumidoras atendidas pela
modalidade Abril de 2024
– A geração própria solar acaba de ultrapassar a marca de 28 gigawatts
(GW) de potência instalada operacional em residências, comércios,
indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil. Com isso,
mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras já são atendidas pela
tecnologia fotovoltaica. O dado é da Associação Brasileira de Energia
Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo
mapeamento da entidade, o País possui mais de 2,4 milhões de sistemas
fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
Desde 2012, foram cerca de R$ 139 bilhões em novos investimentos, que
geraram mais de 840,3 mil empregos verdes acumulados no período,
espalhados em todas as regiões do Brasil, contribuindo com uma
arrecadação aos cofres públicos de mais de R$ 41,7 bilhões. A
tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.545 municípios e em todos
os estados brasileiros. A geração própria solar em telhados, fachadas e
pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os consumidores de
energia elétrica no País. Ao calcular os custos e benefícios da
chamada geração distribuída, estudo da consultoria especializada Volt
Robotics, encomendado pela ABSOLAR, concluiu que a economia líquida na
conta de luz de todos os brasileiros é de mais de R$ 84,9 bilhões até
2031. Este estudo buscou calcular os custos e benefícios da microgeração
e da minigeração distribuída, de acordo com o artigo 17 da Lei nº
14.300, de 6 de janeiro de 2022, que estabeleceu o marco legal do
segmento. De acordo com o estudo, os benefícios líquidos da
geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por
megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional (fonte:
Volt Robotics, 2023), frente a uma tarifa residencial média de R$ 729
por MWh (fonte: Aneel, 2023) no País. Para Ronaldo Koloszuk,
presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o crescimento
exponencial da geração própria de energia solar é sinal claro da
popularização da tecnologia no território nacional. “Analistas de
mercado apontam que, apenas em 2023, os painéis solares registraram
queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o
acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis”, comenta. “Portanto,
trata-se do melhor momento para se investir em sistemas solares em
residências, empresas e propriedades rurais. E ainda há um enorme
potencial de crescimento do uso da tecnologia fotovoltaica, já que o
Brasil possui cerca de 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia
elétrica no mercado cativo”, complementa. Já o CEO da ABSOLAR,
Rodrigo Sauaia, aponta que o crescimento da geração própria solar amplia
o protagonismo do Brasil na geopolítica da transição energética global.
“A tecnologia fotovoltaica também fortalece a sustentabilidade, alivia o
orçamento das famílias e eleva a competitividade dos setores produtivos
brasileiros”, esclarece. “Ao aproximar a geração de
eletricidade dos locais de consumo, a geração própria solar reduz o uso
da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e
diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a
confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, conclui Sauaia. Sobre a ABSOLAR Fundada
em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR) é a entidade do Brasil que reúne todos os elos da cadeia de
valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, incluindo
armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com associados
nacionais e internacionais, de todos os portes, a entidade é fonte de
informação e articulação em prol da transição energética sustentável do
Brasil. Para mais informações, contatar: Thiago Nassa (MTb. 30.914) TOTUM Comunicação (11) 99544 4954 |
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