MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

FI Group apresenta panorama da Lei do Bem

 


Falamos de Inovação aconteceu nesta quinta-feira em São Paulo

Mais de 5.588 empresas apresentaram 104.955 projetos e geraram mais de R$ 144 bilhões em investimentos em inovação desde o ano de 2014. Esses e muitos outros números foram apresentados nesta quinta-feira, dia 18 de abril, em São Paulo, no evento Falamos de Inovação, uma iniciativa do FI Group, uma das maiores referências globais em soluções de fomento à inovação.

Exclusivo para convidados, mais de 150 pessoas se reuniram para acompanhar o panorama da Lei 11.196/2005, conhecida como Lei do Bem, que promove incentivos fiscais a empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica. O evento foi aberto por Rafael Costa, diretor do FI Group Brasil e, na sequência, contou a apresentação de um panorama deste tema por Andressa Melo, gerente de inovação do FI Group, e Gianna Sagazio, diretora da Sosa Brazil.

Globalmente, o Brasil se encontra na 14ª posição no ranking de volume total de artigos acadêmicos desenvolvidos referente ao conhecimento de inovação – à frente, estão os Estados Unidos, seguido pela China e pelo Reino Unido. Mesmo que, aparentemente, esteja em uma colocação de pouco destaque, a relevância do mecanismo fiscal no nosso território vem crescendo gradativamente nos últimos anos.

Afinal, muito além de permitir uma redução tributária, a Lei do Bem proporciona uma melhora significativa em termos de inovação, favorecendo um desenvolvimento mais sustentável do negócio, estabilidade na execução de projetos e maior alinhamento com as novas tecnologias. “O Brasil pode ir muito além da exportação de commodities. A Lei do Bem permite que as empresas tenham mais recursos para investir em inovação e tecnologia, tornando-se mais competitivas perante o mundo. É um programa que vai muito além do benefício fiscal”, defendeu Andressa.

Alinhada a este ideal, Gianna destacou o fato de o Brasil estar entre as dez maiores economias do mundo e ocupar a 49ª posição no ranking mundial de inovação. “Esse resultado não é compatível com a realidade das empresas brasileiras. Há muito espaço para crescermos e a Lei do Bem é um ponto crucial para termos um lugar de destaque no cenário internacional”, pontuou a profissional que abordou ainda as PLs 4944 e 2838, que propõe melhorias na Lei.

Prova dessa amplitude de oportunidades está em outros dados exibidos no evento, os quais ressaltaram a importância de buscar incentivos para a inovação em diferentes áreas da indústria. De 2014 a 2022, os setores que mais aplicaram candidaturas à Lei do Bem e que obtiveram, consequentemente, uma maior renúncia fiscal, foram os segmentos de software, registrando 2551 candidaturas e R$ 2.373,83 em renúncia; mecânica e transporte, com 2.064 candidaturas e R$ 2.749,82 em renúncia; indústria química e petroquímica, em torno de 1.418 candidaturas e R$ 2.103,97 renunciados; e alimentos, com 1.285 candidaturas e R$ 960,75 obtidos em renúncia.

Apesar das oportunidades, são grandes também os desafios. O evento destacou as principais dificuldades das empresas em torno do tema. Entre eles, a alta demanda de recursos necessários para a prestação de contas e mapeamento dos processos (alegado por 48%); incerteza jurídica quanto ao enquadramento dos dispêndios para aferição dos benefícios (40%); limitação do benefício ao ano no qual é realizado (26%) e necessidade de adaptação dos procedimentos e atividades internas (17%).

Mesmo diante desses empecilhos, grandes resultados já foram conquistados por quem embarcou nessa jornada. Por isso, aconteceu um painel com a presença de empresas como Itaú, Telefônica, CBA e TMG, onde cada uma apresentou sua experiência de sucesso com o programa. Gustavo Basso Diretor de Operações e Controle da TMG, uma empresa de pesquisa do agronegócio, ressaltou a importância do mecanismo fiscal para o setor. “A manipulação genética permitiu um aumento de 50% na produção de soja no Brasil. Sem a Lei do Bem não teríamos chegado a este patamar”, alegou. O público interagiu com perguntas às empresas convidadas.

Em seguida, aconteceu um painel com representantes da Espanha, Chile e Argentina, onde renomados profissionais compartilharam conhecimentos relevantes sobre a realidade dos mecanismos fiscais em seus países. Teresa Riesgo Alcaide, Secretária Geral de Inovação da Espanha, destacou a relevância desses incentivos para o desenvolvimento científico do país por meio da propriedade intelectual. Manuel Cárdenas, Coordenador da Gerência de Inovação do Corfo (Corporación de Fomento de la Producción do Chile) e Juan Manuel Zanabria, Coordenador de Economia do Conhecimento da Argentina, também destacaram o papel significativo deste recurso no impulsionamento da inovação.

Após o almoço, os participantes se dividiram entre uma apresentação das ferramentas tecnológicas do FI Group, como o App Lei do Bem e App Financiamento, e uma roda de conversa sobre o Programa Mover, cujos incentivos fiscais podem beneficiar fortemente a indústria automobilística e toda a sua cadeia através de uma proposta de mobilidade mais sustentável.

Os participantes aprovaram o evento. Daniel Marins, da Tecsys, afirma que o conteúdo transmitido mostra que sua empresa está no caminho certo. “Aculturamento é a palavra-chave para o sucesso. É preciso manter e melhorar os processos continuamente”. Enzo Scivittaro, do Itaú, diz que eventos como esse demonstram a importância de manter o foco no programa, independentemente do tamanho da empresa. “Embora as realidades sejam diferentes, os desafios são semelhantes. Transformar nunca é simples, mas é muito valioso”, finalizou.

Sobre o FI Group:

https://br.fi-group.com/

Fundado em 2000, em Barcelona, na Espanha, o FI Group é referência global em incentivos para projetos de P&DI. Com 44 escritórios espalhados em 15 países e quatro continentes, são mais de 18 mil clientes atendidos por cerca de 1.800 especialistas. No Brasil, são oito escritórios, sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Brasília e Manaus, que atendem mais de 2 mil empresas. A consultoria atua na gestão de incentivos fiscais, como Lei do Bem, Ex-Tarifário, TICs, Programa Mover e na busca por financiamentos de PD&I junto ao BNDES e Finep.



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Nathalia Bellintani


Tel: +55 (11) 98484-0428
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