MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Exposição Arte no Jardim celebra 50 anos da Revolução dos Cravos de Portugal

 




De 9 de maio a 17 de outubro, o público pode conferir obras de 11 artistas portugueses e brasileiros na Embaixada de Portugal, em Brasília


Em celebração dos 50 anos da Revolução dos Cravos, em 2024, a Embaixada de Portugal no Brasil apresenta “Arte no Jardim”, uma exposição de arte contemporânea instalada nos jardins da Embaixada de Portugal, em Brasília, com obras de artistas portugueses e brasileiros que permeiam diversas linguagens da arte erudita e popular.

Portugal viveu sob um regime ditatorial por quase 50 anos (de 1926 a 1974) e durante esse período a sociedade portuguesa foi marcada por dolorosas memórias de repressão a movimentos operários, controle da imprensa, fortalecimento do patriarcalismo como sistema social, censura e combate a movimentos de libertação em suas colônias africanas.

Em 1974 a insatisfação com o regime ditatorial, a crise econômica e a impopularidade das guerras coloniais na África provocou um desejo de mudança, dando origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 25 de abril do mesmo ano, a Revolução dos Cravos marcou o fim de uma longa ditadura com a restauração da democracia em Portugal.

“Arte, Cidadania e Democracia em Língua Portuguesa. Em maio poderemos assistir ao lançamento de uma exposição que junta de um modo muito virtuoso três pilares fundamentais das sociedades brasileira e portuguesa, sob a nossa língua comum. Uma iniciativa que informa, educa e conscientiza pessoas de todas as gerações que nos honram com sua visita, lembrando, sempre, valores que nos inspiram”, comenta Luís Faro Ramos, Embaixador de Portugal no Brasil.

Com curadoria do diretor do CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian de Lisboa, Benjamin Weil, e de Marcelo Gonczarowska Jorge, representante do Museu de Arte de Brasília, o conjunto de onze obras escolhidas para esta Mostra dialoga com questões e valores da Revolução dos Cravos. 

“Ficamos muito felizes de levarmos a Brasília, pela primeira vez, obras importantes da coleção do CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian e poder proporcionar a experiência destas obras ao público brasileiro”, afirma Benjamin Weil.

O curador Marcelo Gonczarowska Jorge acredita que o encontro entre o acervo português e a arte brasileira permitirá que o público testemunhe um instigante diálogo cultural luso-brasileiro.

Entre os artistas portugueses, a exposição apresenta obras de Pedro Barateiro, Fernanda Fragateiro, Rui Chafes, Ana Vidigal, Luisa Cunha, Paula Rego e Márcio Carvalho. Os brasileiros Cecília Mori, Flávio Cerqueira e Paulo de Paula são os artistas nacionais convidados a participar da homenagem, além de José Maria Martinez Zaragoza, espanhol radicado no Brasil. 

A exposição se desenrola em três partes ou movimentos, que começa no interior do edifício e se expande pelo jardim da Embaixada. Um convite a uma caminhada onde o público descobre as obras pelo caminho. 

Primeiro movimento: medos, aspirações e desejos. O primeiro conjunto de sete obras é dedicado às causas da revolução. Aqui os visitantes terão acesso a obras que abordam questões raciais, políticas e sociais, que lidam com temas relevantes para aquele momento histórico e para o atual.

A exposição se inicia na parte interna do edifício com a escultura “Onde tudo acaba em mim” de Flávio Cerqueira, artista negro brasileiro cujo trabalho dialoga com questões raciais. 

Como parte do mesmo movimento a obra “Pénelope”, da artista portuguesa Ana Vidigal, reúne aerogramas (cartas transportadas sem envelopes por aviões) enviados por seu pai durante as guerras coloniais na África, construindo uma colcha sobre um colchão.

No mesmo espaço são apresentadas uma instalação de Rui Chafes e uma serigrafia de Paula Rego, ambos portugueses.

No vão, a “Cadeira de Beira-de Estrada”, de Fernanda Fragateiro, evoca Lina Bo Bardi e convida a entrar nos jardins, onde a instalação de José Maria Martinez Zaragoza, um conjunto de seis esculturas da Série Não Matarás, se vai revelando entre árvores do cerrado.

Segundo movimento: tensões. O segundo conjunto apresenta três peças que remetem às emoções e tensões relacionados ao decorrer dos fatos importantes que marcaram os dias 24, 25 e 26 de abril de 1974. A abrir este movimento é apresentada a obra sonora “Senhora!”, da artista portuguesa Luísa Cunha. Esta obra está associada ao papel fundamental que o rádio teve durante o processo, assim como à comunicação velada entre os revolucionários.

A instalação "Deleitar, Deformar, Devorar" foi criada especialmente para esta exposição pela artista brasileira Cecilia Mori. Nessa obra, formada por linhas, nós e emaranhados de elásticos de alfaiataria, o visitante será remetido às tensões, dúvidas e imprevistos surgidos durante a sublevação.

Terceiro movimento: despertar. A obra do artista português Márcio Carvalho, “Ecos de liberdade”, encerra este percurso. Uma obra participativa, criada especificamente para esta exposição, que remete para os resultados e aspirações do novo regime democrático. 

Na instalação composta por uma cabana em meio ao jardim, o público terá acesso a uma biblioteca com diferentes livros sobre temáticas que se envolvem diretamente com a liberdade. A obra é participativa e o objetivo é que o público se aproprie dela e passe a ser o centro do processo artístico. 

Participar de mostras como a exposição “Arte no Jardim” demonstra o comprometimento da EDP em ser uma força ativa na celebração de marcos históricos com relevância na relação bilateral entre Brasil e Portugal, bem como na valorização da arte como meio de expressão e reflexão sobre nossa identidade e valores comuns. Estamos orgulhosos em apoiar essa iniciativa que promove o desenvolvimento social, cultural e contribui para construção de uma sociedade mais consciente.” Afirmou João Marques da Cruz, CEO da EDP na América do Sul.

​​A exposição é uma iniciativa da Embaixada de Portugal no Brasil, do Camões CCP Brasília, em parceria com o CAM - Centro de Arte Moderna e Museu de Arte de Brasília. Patrocínio: EDP Brasil. Produção: Tuîa arte produção. Realização: Ministério da Cultura.

 

Serviço Exposição Arte no Jardim

Gratuito. É preciso levar documento de identificação para entrar no local

Período de visitação: 09 de maio a 17 de outubro 2024

Dias e horários: Quintas e Sextas, das 11h30 às 16h30

Sábado: primeiro sábado de cada mês: 11h30 às 16h30

Local: Embaixada de Portugal - Avenida das Nações, Lote 2 - Brasília, DF, 70402-900


Visitas educativas: Às quartas-feiras a exposição oferece programa de visitas educativas que são agendadas previamente. Para mais informações: contato@tuia.art.br


Visitas para grupos (a partir de 4 pessoas): São realizadas visitas guiadas para grupos (a partir de 4 pessoas) mediante agendamento prévio. Para mais informações: ccp-brasilia@camoes.mne.pt; e instagram: camoes_brasil


Fotos - https://we.tl/t-W7HEGBlMwB





Exposição Arte no Jardim celebra 50 anos da Revolução dos Cravos de Portugal


De 9 de maio a 17 de outubro, o público pode conferir obras de 11 artistas portugueses e brasileiros na Embaixada de Portugal, em Brasília


Em celebração dos 50 anos da Revolução dos Cravos, em 2024, a Embaixada de Portugal no Brasil apresenta “Arte no Jardim”, uma exposição de arte contemporânea instalada nos jardins da Embaixada de Portugal, em Brasília, com obras de artistas portugueses e brasileiros que permeiam diversas linguagens da arte erudita e popular.

Portugal viveu sob um regime ditatorial por quase 50 anos (de 1926 a 1974) e durante esse período a sociedade portuguesa foi marcada por dolorosas memórias de repressão a movimentos operários, controle da imprensa, fortalecimento do patriarcalismo como sistema social, censura e combate a movimentos de libertação em suas colônias africanas.

Em 1974 a insatisfação com o regime ditatorial, a crise econômica e a impopularidade das guerras coloniais na África provocou um desejo de mudança, dando origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 25 de abril do mesmo ano, a Revolução dos Cravos marcou o fim de uma longa ditadura com a restauração da democracia em Portugal.

“Arte, Cidadania e Democracia em Língua Portuguesa. Em maio poderemos assistir ao lançamento de uma exposição que junta de um modo muito virtuoso três pilares fundamentais das sociedades brasileira e portuguesa, sob a nossa língua comum. Uma iniciativa que informa, educa e conscientiza pessoas de todas as gerações que nos honram com sua visita, lembrando, sempre, valores que nos inspiram”, comenta Luís Faro Ramos, Embaixador de Portugal no Brasil.

Com curadoria do diretor do CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian de Lisboa, Benjamin Weil, e de Marcelo Gonczarowska Jorge, representante do Museu de Arte de Brasília, o conjunto de onze obras escolhidas para esta Mostra dialoga com questões e valores da Revolução dos Cravos. 

“Ficamos muito felizes de levarmos a Brasília, pela primeira vez, obras importantes da coleção do CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian e poder proporcionar a experiência destas obras ao público brasileiro”, afirma Benjamin Weil.

O curador Marcelo Gonczarowska Jorge acredita que o encontro entre o acervo português e a arte brasileira permitirá que o público testemunhe um instigante diálogo cultural luso-brasileiro.

Entre os artistas portugueses, a exposição apresenta obras de Pedro Barateiro, Fernanda Fragateiro, Rui Chafes, Ana Vidigal, Luisa Cunha, Paula Rego e Márcio Carvalho. Os brasileiros Cecília Mori, Flávio Cerqueira e Paulo de Paula são os artistas nacionais convidados a participar da homenagem, além de José Maria Martinez Zaragoza, espanhol radicado no Brasil. 

A exposição se desenrola em três partes ou movimentos, que começa no interior do edifício e se expande pelo jardim da Embaixada. Um convite a uma caminhada onde o público descobre as obras pelo caminho. 

Primeiro movimento: medos, aspirações e desejos. O primeiro conjunto de sete obras é dedicado às causas da revolução. Aqui os visitantes terão acesso a obras que abordam questões raciais, políticas e sociais, que lidam com temas relevantes para aquele momento histórico e para o atual.

A exposição se inicia na parte interna do edifício com a escultura “Onde tudo acaba em mim” de Flávio Cerqueira, artista negro brasileiro cujo trabalho dialoga com questões raciais. 

Como parte do mesmo movimento a obra “Pénelope”, da artista portuguesa Ana Vidigal, reúne aerogramas (cartas transportadas sem envelopes por aviões) enviados por seu pai durante as guerras coloniais na África, construindo uma colcha sobre um colchão.

No mesmo espaço são apresentadas uma instalação de Rui Chafes e uma serigrafia de Paula Rego, ambos portugueses.

No vão, a “Cadeira de Beira-de Estrada”, de Fernanda Fragateiro, evoca Lina Bo Bardi e convida a entrar nos jardins, onde a instalação de José Maria Martinez Zaragoza, um conjunto de seis esculturas da Série Não Matarás, se vai revelando entre árvores do cerrado.

Segundo movimento: tensões. O segundo conjunto apresenta três peças que remetem às emoções e tensões relacionados ao decorrer dos fatos importantes que marcaram os dias 24, 25 e 26 de abril de 1974. A abrir este movimento é apresentada a obra sonora “Senhora!”, da artista portuguesa Luísa Cunha. Esta obra está associada ao papel fundamental que o rádio teve durante o processo, assim como à comunicação velada entre os revolucionários.

A instalação "Deleitar, Deformar, Devorar" foi criada especialmente para esta exposição pela artista brasileira Cecilia Mori. Nessa obra, formada por linhas, nós e emaranhados de elásticos de alfaiataria, o visitante será remetido às tensões, dúvidas e imprevistos surgidos durante a sublevação.

Terceiro movimento: despertar. A obra do artista português Márcio Carvalho, “Ecos de liberdade”, encerra este percurso. Uma obra participativa, criada especificamente para esta exposição, que remete para os resultados e aspirações do novo regime democrático. 

Na instalação composta por uma cabana em meio ao jardim, o público terá acesso a uma biblioteca com diferentes livros sobre temáticas que se envolvem diretamente com a liberdade. A obra é participativa e o objetivo é que o público se aproprie dela e passe a ser o centro do processo artístico. 

Participar de mostras como a exposição “Arte no Jardim” demonstra o comprometimento da EDP em ser uma força ativa na celebração de marcos históricos com relevância na relação bilateral entre Brasil e Portugal, bem como na valorização da arte como meio de expressão e reflexão sobre nossa identidade e valores comuns. Estamos orgulhosos em apoiar essa iniciativa que promove o desenvolvimento social, cultural e contribui para construção de uma sociedade mais consciente.” Afirmou João Marques da Cruz, CEO da EDP na América do Sul.

​​A exposição é uma iniciativa da Embaixada de Portugal no Brasil, do Camões CCP Brasília, em parceria com o CAM - Centro de Arte Moderna e Museu de Arte de Brasília. Patrocínio: EDP Brasil. Produção: Tuîa arte produção. Realização: Ministério da Cultura.

 

Serviço Exposição Arte no Jardim

Gratuito. É preciso levar documento de identificação para entrar no local

Período de visitação: 09 de maio a 17 de outubro 2024

Dias e horários: Quintas e Sextas, das 11h30 às 16h30

Sábado: primeiro sábado de cada mês: 11h30 às 16h30

Local: Embaixada de Portugal - Avenida das Nações, Lote 2 - Brasília, DF, 70402-900


Visitas educativas: Às quartas-feiras a exposição oferece programa de visitas educativas que são agendadas previamente. Para mais informações: contato@tuia.art.br


Visitas para grupos (a partir de 4 pessoas): São realizadas visitas guiadas para grupos (a partir de 4 pessoas) mediante agendamento prévio. Para mais informações: ccp-brasilia@camoes.mne.pt; e instagram: camoes_brasil


Fotos - https://we.tl/t-W7HEGBlMwB




Contatos da assessoria

David Seromenho - dseromenho@hom.ag

Mariana Gamero – marigamero@gmail.com

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Mariana Gamero – marigamero@gmail.com

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