A
confluência com o projeto de arquitetura de interiores e a
funcionalidade, outras características, precisam ser levadas em conta
para a escolha do material certo |
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| Na
sala de jantar, a mesa de madeira acompanha a referência do amadeirado
claro que reveste a estrutura da área social integrada. Seu tampo
formado por linhas retas estende a atmosfera contemporânea que as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini valorizaram no projeto da residência | Projeto do escritório Paiva e Passarini Arquitetura | Xavier Neto |
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Em
questões práticas, ela é essencial para a realização das refeições, mas
nas salas de jantar e áreas gourmet, a mesa cumpre uma finalidade muito
maior: reúne pessoas para boas degustações e momentos especiais. E
junto com o formato e tamanho, mais um detalhe deve ser analisado antes
da sua escolha: o material do tampo.
“Esse
não é um simples detalhe, pois essa base é responsável pela sustentação
dos pratos servidos, bem como as variações térmicas entre o quente e o
frio e a umidade dos copos”, enumera a arquiteta Vanessa Paiva, sócia no escritório Paiva e Passarini Arquitetura, ao eleger uma mesa para um projeto.
Acompanhe os demais fatores analisados por ela e a também arquiteta Claudia Passarini.
Os diferentes materiais e qual escolher A
decisão é fruto de uma série de questões que precisam ser respondidas
previamente. A mesa será para sala de jantar ou área gourmet? Qual o
espaço disponível? O uso será constante ou não? O cliente fará uso no
dia a dia familiar ou para receber convidados? Esses pontos são
referenciais que as permitem considerar os materiais abaixo:
1. Madeira Costumeiramente
o mais empregado, a dupla explica que, quando a madeira é devidamente
protegida, trata-se de um material de alta qualidade e resistência. “Com os devidos preparos, se torna muito tranquila de usar e fica muito difícil encontrar uma marca de copo”, exemplifica Claudia. Em
uma área gourmet, é excelente para o consumo de comidas como o
churrasco, pois além de não impregnar a gordura em seus veios, é de
fácil limpeza. |
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| A mesa escolhida pelas arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini atende tanto a finalidade de mesa de jantar, como complemento da área gourmet | Projeto do escritório Paiva e Passarini Arquitetura | Xavier Neto |
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2. Laca A
laca é um tipo de pintura que pode ser aplicada em diversos materiais
como madeira, ferro e vidro e ganhou espaço nos anos de 1970 por sua
aparência brilhante ou fosca. A variedade de cores, o acabamento liso,
primoroso e uniforme, durabilidade frente às intempéries a corrosão
natural com o tempo são algumas das suas qualidades positivas.
Entretanto,
essas propriedades são acompanhadas por um ‘porém’: a fragilidade
quando comparado à resistência da madeira. Com facilidade para riscar e
por não suportar altas temperaturas, em mesas de jantar a laca pede por
uma proteção extra. “Nesses casos, podemos trabalhar com um vidro para preservar o acabamento”, sugere Claudia. 3. Vidro As
arquitetas aproveitam para desfazer um mito sobre a fragilidade que
muitos atribuem ao vidro. De acordo com elas, ao contrário do que muitos
possam pensar, o material é sim resistente e, desde que apresente a
espessura adequada, pode ser tão durável quanto a madeira.
No
décor de interiores, pode compor diferentes estilos, desde o clássico
ao contemporâneo, e por conta de sua superfície lisa, simplifica a
limpeza após as refeições. “O cuidado que recomendamos está na suscetibilidade aos riscos”, adverte Vanessa. |
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| A
simplicidade da mesa de vidro permite que ela se integre em diferentes
propostas de sala de jantar, tornando-a ideal para áreas amplas ou
espaços que buscam explorar a amplitude. Nesse projeto, as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini elegeram um modelo composto pelo vidro tanto na estrutura, como em sua base | Projeto do escritório Paiva e Passarini Arquitetura | Xavier Neto |
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4. Pedra “Considero um dos elementos mais práticos”,
comenta Claudia sobre o uso da pedra nas superfícies de mesa.
Resistente ao calor e riscos, a ressalva, muitas vezes, está na
incompatibilidade com o ambiente, que pode ficar sobrecarregado se já
tiver referências do mineral em outros itens. |
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| Nessa sala de jantar, as profissionais Vanessa Paiva e Claudia Passarini selecionaram uma mesa com estrutura de madeira e sua base de pedra lapidada executada sob medida | Projeto do escritório Paiva e Passarini Arquitetura | Xavier Neto |
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5. Aço corten Também
conhecido como aço patinável, é altamente durável e resistente às
corrosões – desde que devidamente revestido –, e se destaca por seu
visual único e sustentável. “É o material queridinho em nosso escritório”,
confessam Claudia e Vanessa. De acordo com elas, o aço corten é astuto,
pois envelhece muito bem com o tempo e as manchas que surgem entram na
normalidade do seu processo de existência. “Encaramos o aço corten da mesma forma que a madeira de demolição, pois o passar dos anos o deixa ainda mais exuberante”, complementam. |
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| Nesta mostra de decoração, as arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini se inspiraram nas referências industriais para a seleção dessa mesa em aço corten | Projeto do escritório Paiva e Passarini Arquitetura | Xavier Neto |
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6. Sintético Materiais sintéticos com alumínio são perfeitos para áreas externas. “É
muito importante considerar que a estabilidade e longevidade são
decorrentes da resistência à exposição dos móveis ao sol, chuva e
umidade”, analisa Claudia. São simples para higienizar, duradouros
ao desbotamento ocasionado pelos raios UV e sua superfície lisa é
confortável para apoiar copos, pratos e outros itens. |
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| No entorno da piscina, as arquitetas escolheram uma mesa redonda com estrutura de alumínio e o tampo de material sintético | Projeto do escritório Paiva e Passarini Arquitetura | Xavier Neto |
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Formatos do tampo
A
decisão pelo formato correto do tampo da mesa em relação ao ambiente é
fundamental para garantir a funcionalidade e a estética do espaço. Uma
mesa redonda é uma excelente opção para ambientes pequenos ou com
crianças, já que a ausência de quinas elimina riscos de acidentes, além
de melhorar a circulação.
Uma
mesa retangular ou oval se ajusta melhor em cômodos com características
quadriláteras, enquanto uma peça quadrada ou redonda pode ser mais
adequada para salas com os quatro lados iguais. Além disso, é essencial
considerar o número de pessoas que normalmente serão acomodadas em sua
volta e a funcionalidade desejada.
Dedicação no dia a dia
Além
de escolher o material alinhado com os direcionamentos do projeto, a
conservação dos tampos é assegurada por meio do uso de bases de panelas e
copos para proteger as superfícies contra o calor e umidade, além de
jogos americanos que evitam atritos ou arranhões. “E sempre deve-se seguir as instruções recomendadas pelo fabricante”, finaliza a dupla do escritório.
Sobre Paiva e Passarini - Arquitetura
A
parceria entre as profissionais Claudia Passarini e Vanessa Paiva é uma
prova de que a sofisticação e a técnica trazem excelentes resultados. O
escritório Paiva e Passarini já assinou mais de 600 projetos em 10 anos
de união, tendo como pontos de destaque o atendimento aos clientes e a
qualidade técnica dos projetos. A dupla imprime a sofisticação de uma
maneira que atenda às necessidades reais das pessoas, engenhosamente
combinando a marca Paiva e Passarini com a expectativa dos clientes para
realizar sonhos.
Paiva e Passarini - Arquitetura
(17) 3235-2618
arquitetura@paivaepassarini.com.br
Março/2024
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