Somente em 2023,
as associadas da FenaSaúde abriram mais de 2 mil notícias-crime e ações
cíveis contra fraudes, representando um aumento de 66% em comparação ao
ano anterior Rio de Janeiro, RJ – Há
um ano, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade
que representa os principais grupos de operadoras de planos de saúde do
país, lançava a campanha Saúde Sem Fraude, iniciativa
destinada a esclarecer, informar e orientar os brasileiros quanto às
boas práticas e o uso adequado e consciente dos planos de saúde. Através
de uma série de peças de comunicação, como hotsite (www.saudesemfraude.com.br),
cartilhas, vídeos e estratégia de relações públicas, a campanha gerou
uma grande mobilização das principais entidades de saúde do país e
convocou os beneficiários de planos de saúde a reagirem contra práticas
fraudulentas. Esse ambiente de convocação deu certo. No último ano, o
hotsite da campanha registrou quase 500 mil acessos, sendo o link de
denúncia clicado cerca de 12 mil vezes. E
no mês em que a campanha completa um ano, a FenaSaúde lança a terceira
cartilha da série, sendo esta focada em golpes virtuais, que vêm
aumentando a cada ano. Conforme dados do último Anuário Brasileiro de
Segurança Pública, mais de 200 mil registros de golpes por meios
eletrônicos foram noticiados no Brasil em 2022, um salto de 65,2% na
comparação com o ano anterior. Entre os principais tipos de fraudes em
planos de saúde estão: falso boleto; falsa central de atendimento;
propaganda enganosa; e sites falsos. O material, que pode ser baixado no
hotsite da campanha (www.saudesemfraude.com.br) orienta o consumidor a como identificar, prevenir e denunciar esses golpes. “O
principal mérito da nossa campanha tem sido chamar a atenção da
sociedade brasileira para os prejuízos que as fraudes causam ao nosso
sistema de saúde, tanto o público, quanto o privado. Passamos a ter um
esforço coordenado, envolvendo, de um lado, operadoras, prestadores e
beneficiários, e, do outro, órgãos de investigação e repressão, para
combater e enfrentar esse problema, que é grave e prejudica a todos, em
especial os usuários. Foi uma conquista muito relevante para uma ação
iniciada há apenas um ano. Os resultados alcançados se mostraram
expressivos e promissores. Continuaremos nessa jornada”, afirma Vera
Valente, diretora-executiva da FenaSaúde. Para
se ter uma ideia do impacto das fraudes no setor, uma pesquisa
divulgada pelo Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS),
realizada pela consultoria Ernst & Young (EY), estimou que as
fraudes e desperdícios causaram, em 2022, perdas estimadas entre R$ 30
bilhões e R$ 34 bilhões às operadoras de planos de saúde. Esse cenário
levou as empresas associadas à FenaSaúde a redobrarem as medidas para
combater as ações que lesam os beneficiários e todo o sistema de saúde. As operadoras de saúde mantêm áreas específicas e possuem mecanismos como token e biometria facial para tentar conter a ação
de fraudadores. Também investem em tecnologias como inteligência
artificial para identificação de casos suspeitos. Os indícios de crime
são reunidos e encaminhados às autoridades de investigação para adoção
das medidas cabíveis. Outro dado que corrobora a intensificação das
ações é o levantamento que indica que, nos últimos cinco anos, as
associadas à FenaSaúde abriram mais de 4 mil notícias-crime e ações
cíveis contra fraudadores de planos médicos e odontológicos no país. Só
em 2023 foram 2.042 casos, representando um aumento de 66% em comparação
ao ano anterior. Para
ampliar a informação e conscientização sobre o assunto, no último ano a
entidade participou de 14 eventos sobre a temática fraudes. Também
realizou eventos com a participação de importantes entidades, como
Serviço Social da Indústria (SESI), Confederação Nacional da Indústria
(CNI), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS) e Associação Brasileira de Recursos Humanos
(ABRH). |
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