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Sensação
de ignorância, ingenuidade e raiva são os sentimentos mais comuns que
os brasileiros sentem ao descobrirem que acreditaram em uma notícia
falsa
Pesquisa do Instituto Locomotiva revela que 9 em
cada 10 brasileiros reconhecem que já acreditaram em conteúdos falsos.
Entre os assuntos citados, mais de 60% afirmam já terem caído em fake
news sobre política, escândalos da vida privada, venda de produtos e
políticas públicas, como educação e saúde. Para 26%, eleger maus
políticos é considerado o principal risco associados à desinformação e
às notícias falsas, e para 22% brasileiros o maior risco é ferir a
reputação de alguém.
O levantamento ainda mostra que 80%
reconhecem que há pessoas, grupos e canais especializados na
disseminação de fake news, assim como investimento financeiro para a
produção e propagação desse tipo de conteúdo. E 65% acreditam que robôs e
inteligência artificial são utilizados para produzir e espalhar essas
notícias.
A maioria dos brasileiros (62%) confia na própria
capacidade de identificar uma fake news, mas não têm a mesma percepção
sobre a população de forma geral: para 42%, os brasileiros de forma
geral não sabem diferenciar notícias falsas de notícias verdadeiras.
Fato é que cair nessas “armadilhas” pode provocar os piores sentimentos
quando se descobre. Para 35%, a sensação foi de ingenuidade, 31%
afirmaram sentir raiva e 22% vergonha.
A pesquisa também
aponta que 37 milhões de brasileiros afirmam já terem sido acusados de
compartilhar uma fake news. “Diante do crescente desafio imposto pelas
notícias falsas no ambiente digital, é crucial que o governo e as
instituições públicas redobrem seus esforços para comunicar seus
serviços de forma eficaz e confiável. A propagação de notícias falsas
não apenas ameaça à integridade da comunicação oficial, mas também
compromete o acesso da população aos serviços essenciais, fundamentais
para o bem-estar do cidadão brasileiro", alerta Renato Meirelles,
presidente do Instituto Locomotiva. Segundo ele, há um desafio para as
instituições públicas formularem estratégias que incluam a promoção da
educação midiática e a verificação rigorosa das fontes de informação,
para fortalecer a comunicação do país e garantir que a população receba
informações precisas e confiáveis.
A pesquisa teve abrangência nacional e ouviu 1.032 pessoas a partir de 18 anos, entre 15 e 20 de fevereiro.
Mais informações:
Catarina Boechat
catarina܂boechat@gbr܂com܂br | 61 9 9333-2148
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