MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

OS GENERAIS NACIONALISTAS DE 64 E OS MILITARES ENTREGUISTAS DE 2021

 


Quem examinar em detalhes a marcha dos acontecimentos políticos,econômicos,sociais e morais no Brasil,limitado ao período compreendido entre 31 de março de 1964, e o corrente  mês de fevereiro de 2021,certamente  observará profundas mudanças,para pior,de 1985 em diante,a partir da “famigerada” Nova  República,com a posse de  José  Sarney,em 1985.

Desse momento em diante,o país “degringolou”completamente ,a esquerda tomou o poder e aparelhou o país de cabo-a-rabo,não deixando de ocupar todos os espaços,a começar pelo próprio Estado,suas instituições, e pelas leis que editou,inclusive a sua “obra-prima”,a Constitiuição de 1988,que tornou o país absolutamente ingovernável e “amarrado” a esse “aparelhamento” que tranca o desenvolvimento..

Mas desde o  momento em que se pudesse pensar que a posse  de Jair Bolsonaro ,em janeiro de 2019,iria   mudar os rumos do país em relação à destruição deixada pela esquerda,na  expectativa de que abandonasse o espírito predatório  e entreguista desses governos de esquerda ,aproximando-se mais das virtudes do   antigo Regime Militar instalado em  1964,para surpresa geral o novo governo não conseguiu imprimir  o rumo de governo que havia prometido na campanha eleitoral, ficando mais “governado”,pelo maldito aparelhamento do estado que herdou,do que “governante”propriamente dito.

Apesar de alguns “excessos” cometidos enquanto governou,o Regime Militar deixou um saldo altamente positivo ao povo brasileiro. Tanto assim é que que as maiores obras públicas de infraestrutura hoje existentes no país datam dessa época. Nada de grandioso e novo foi construído desde então. O pais “congelou” no Regime Militar. De lá para cá mais  houve  destruição, corrupção e politicagem  barata.

Mas o “pulso” que teve o Regime Militar para bem governar não se repetiu com a eleição de Bolsonaro,que acabou totalmente refém da esquerda infiltrada  em todos os Três Poderes,sabotando e boicotando tanto quanto possível o seu governo.

Talvez a mais importante obra do Regime Militar tenha sido  o espírito “nacionalista” que conseguiu imprimir nos seus 5 (cinco) governos,de 1964 a 1985,sempre buscando valorizar ao máximo possível a produção  nacional,sem alijar,contudo, a colaboração de tecnologias e capitais “importados”,mas sempre num plano “subsidiário”,e desde que não conflitantes com os mais altos interesses nacionais.                                                                                                          

Foi a época do nacionalismo  exacerbado,talvez só superado na “era” Getúlio Vargas (1930 a 1945),com o surgimento do industrialismo nacional em substituição às importações,da siderurgia,da exploração do petróleo,da proteção mínima ao trabalho,do urbanismo ,e do surgimento da  classe média,dentre outros grandes  feitos.

Mas o “semi”,e talvez “falso”, regime militar ,encabeçado pelo Presidente Bolsonaro e sua clã de colaboradores,principalmente generais, “colhidos” das Forças Armadas,seja da reserva,seja do serviço ativo,longe estão de  se inspirar nas políticas nacionalistas de Getúlio Vargas e dos governos do Regime Militar.

Na verdade,tanto no processo das privatizações,quanto na transferência de empreendimentos brasileiros privados a interesses estrangeiros,o “filet mignon” da produção econômica  brasileira está sendo entregue  quase de “graça”aos  capitais estrangeiros,e essas  políticas de mais “doar”,do que “vender”,a própria “alma” produtiva nacional ,se adequam muito mais aos acontecimentos  dos períodos de governos de FHC,Lula,Dilma e Temer,do que aos de Getúlio Vargas e do Regime Militar “autêntico”.

Particularmente as enormes “poupanças” chinesas acumuladas em grande parte sob  o regime de exploração escrava  do seu povo, já compraram e  continuarão comprando “metade” do Brasil,em terras,empresas,concessões públicas,e   tudo mais  que possa interessar-lhes,como já fizeram  em diversas outras partes do mundo,especialmente no Continente  Africano. E isso, com certeza , jamais seria consentido pelo antigos generais do Regime Militar.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

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