POLITICA LIVRE
Desde a sua posse, em janeiro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro deixou para trás em várias ocasiões o receituário liberal pregado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que ele procurou capitalizar em seu favor na campanha eleitoral. Confira a seguir uma série de posições antiliberais adotadas por Bolsonaro em seus 26 meses no governo, que deixam à mostra a velha mentalidade nacional-desenvolvimentista e corporativista que marcou a sua trajetória política.
Abertura econômica
Em vez de promover a abertura ampla e irrestrita prometida por Guedes,
Bolsonaro cedeu ao lobby das entidades ligadas à indústria, adiando por
prazo indeterminado o corte generalizado de tarifas de importação. Nos
últimos meses, passou a cogitar a recriação do antigo Ministério do
Desenvolvimento (MDIC) – cuja incorporação ao Ministério da Economia pra
considerada essencial por Guedes para viabilizar a abertura longe da
pressão dos empresários – com o objetivo de atender a interesses
políticos e corporativos.
Preços dos combustíveis
Irritado com os aumentos nos preços dos combustíveis, Bolsonaro indicou o
general Joaquim Silva e Luna para substituir o atual presidente da
Petrobrás, Roberto Castello Branco, gerando muita desconfiança no
mercado sobre interferências na companhia. Além disso, defendeu uma
suposta “função social” das estatais, em vez de apoiar uma gestão
profissional, que possa gerar mais dividendos para o governo aplicar em
saúde, educação e segurança.
Banco do Brasil
Incomodado com a decisão da instituição de fechar agências e abrir um
programa de demissão voluntária para reduzir custos, Bolsonaro ameaçou
demitir seu presidente, André Brandão. Embora a ameaça não se tenha
concretizado, Brandão acabou colocando o cargo à disposição na
sexta-feira, 25, e deverá deixar o governo.
Ceagesp
Apesar de a privatização da Ceagesp (Cia. de Entrepostos e Armazéns
Gerais de São Paulo) ter sido incluída no PND (Plano Nacional de
Desestatização)em seu governo, Bolsonaro disse recentemente, numa visita
à empresa, que, enquanto for presidente, “nenhum rato vai sucatear isso
aqui para privatizar para os seus amigos”.
Reforma administrativa
Por decisão de Bolsonaro, a proposta enviada pelo governo ao Congresso
para mudar o RH do Estado, excluiu os atuais servidores. Também ficaram
de fora militares, parlamentares, magistrados, promotores e
procuradores.
Ceagesp
Apesar de a privatização da Ceagesp (Cia. de Entrepostos e Armazéns
Gerais de São Paulo) ter sido incluída no PND (Plano Nacional de
Desestatização)em seu governo, Bolsonaro disse recentemente, numa visita
à empresa, que, enquanto for presidente, “nenhum rato vai sucatear isso
aqui para privatizar para os seus amigos”.
Reforma administrativa
Por decisão de Bolsonaro, a proposta enviada pelo governo ao Congresso
para mudar o RH do Estado, excluiu os atuais servidores. Também ficaram
de fora militares, parlamentares, magistrados, promotores e
procuradores.
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