Alex Pipkin, PhD
O grande e educativo programa filosófico da Rede Bobo, BBB - BANDO DE
BOÇAIS BRASILEIROS, decretou definitivamente o fim da tóxica
masculinidade.
Eu não assisto, já estou bem crescido, e invisto meu tempo naquilo que presta para algum proveito de aprendizagem e de sabedoria.
Recebi um post, demonstrando que um homem neste programa, declarou a sua vergonha e a sua culpa por simplesmente ter nascido homem.
Sim, não dá pra reinventar a roda biológica, nasce-se homem ou mulher. Ponto final.
A pós-modernidade “sadia” sofre de uma severa crise patológica, obsessiva pela mentira e pelo desapego a ciência.
A burrice aguda assola o mundo e o nosso país. Poucos sabem que a
humanidade nasceu matriarcal, mas foi devido a própria genética,
determinante da divisão dos papéis sociais, exatamente a capacidade
física - embora alguns argumentem que em machos e fêmeas no mundo animal
tais diferenças não sejam tão acentuadas - que os homens foram mesmo
para o combate, lutando contra invasores rivais e protegendo seus
territórios. As deusas mulheres tinham geneticamente outros papéis
importantes.
No período dessas deusas mulheres, parece brincadeira, mas não o é, os homens eram meros reprodutores.
Na busca de
reinventar o mundo, “progressistas”, feministas - ou melhor feminazes -
e fanáticos doutrinários, aludem a consciência sexual, por meio da
construção social do gênero e de sua identidade, que passam a ser vistas
como uma imposição cultural.
Gritos ecoam na sagrada direção de libertar as mulheres da opressão e da escravidão!
Neste contexto doentio, todo o homem é um potencial predador sexual, um irracional, um insensível e um ser extremamente perigoso.
Os
engenheiros sociais, desaculturados, rejeitam ferozmente as virtudes
masculinas forjadas pelos genes, tais como a coragem, a resistência e a
valentia militar, e agora querem a imposição de hábitos e de atitudes
mais “suaves” nos grotescos homens.
Que loucura, perdeu-se a razão; mergulhamos no mundo da pós-verdade, em
que tudo se metaformoseou para o terreno destruidor da hipócrita e da
fanática ideologização dos gêneros. Nesse pântano de falsos selfs, a
construção vai além da eliminação do masculino, e do próprio feminino -
nem se precisa mais de reprodutores -, o moderno e legal nesse mundo
factoide é o vale tudo sexual, holofotizado nas telinhas.
Claramente
eu percebo um borramento das diferenças entre os indivíduos; sendo que
as peculiaridades dos universos masculino e feminino tornaram-se
afrontas para aqueles que pregam a utopia da uniformidade. O que se
deseja é uma igualdade que desconhece as naturais características
distintivas entre nós, justamente aquilo que nos torna mutuamente
desejáveis.
Evidente, esses ignaros não percebem que o desejo entre homens e mulheres é muito mais amplo do que o mero ato sexual.
Ei, mulheres, reprodução é vital, mas os homens também servem para outras coisas...
O homem “bom” é o que precisa desculpar-se por ser homem, ninguém mais parece atribuir valor àquilo que mais conta, a dignidade e o caráter do ser humano, independentemente do gênero.
E para o espanto dos “machistas” como eu (risos), toda a massa aplaude efusivamente o fim da natureza e da biologia humana.
A massa não pensa e o extremismo que quer apagar o masculino do mapa, é
burro e doentio! Somos todos seres humanos, e como tal agimos como seres
morais.
Precisamos moldar os relacionamentos e nos entendermos com base nas virtudes da razão, da dignidade e da bondade racional, a fim de humanizar as relações humanas nos campos social e do trabalho.
A tentativa de aniquilar um lado (genuinamente os dois), conduz unicamente ao caos social - já que biologicamente é impossível - e ao abismo destruidor.
Há homens e homens, assim como mulheres e mulheres!
Será que não se compreende que a cortesia masculina nada tem a ver com gênero, ela é humana??
Pois eu
continuarei acreditando na razão, na dignidade das diferenças, e na
cortesia, sem ceder um milímetro às pressões sociais desses construtores
sociais do radicalismo e da destruição.
Como ser pensante, livre, racional e HOMEM, qualquer pessoa com um
mínimo de consciência sabe que pedir desculpas por quem se é, além de
ser rotunda hipocrisia é a máxima negação de si. Tenho dito.
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