O segmento de sedãs médios, que já foi referência no mercado de automóveis, hoje vive dias difíceis. Depois de assistirem aos SUVs dizimarem os segmentos de peruas e minivans, os sedãs entraram na linha de fogo. Hoje, há poucas opções no mercado e uma delas é o Chevrolet Cruze, que já foi encerrado no restante do mundo, mas segue fabricado na Argentina.
Para a linha 2021, a marca volta a oferecer a opção LTZ, que se posiciona entre a LT e Premier. E a versão se destaca por ganhar para-choque exclusivo, que deixa seu visual mais agressivo. A versão também recebeu rodas aro 17, que acentuam o estilo mais agressivo em relação às demais versões.
Carranca
Na verdade, a versão passa a contar com o para-choques que era oferecido no hatch Sport6 para entregar um visual mais agressivo, para o consumidor que privilegia estilos mais ousados. Debaixo do capô, a versão LTZ mantém o conhecido motor 1.4 turbo de 153 cv e 24,5 mkgf de torque. A unidade é combinada com transmissão automática de seis marchas.
Por dentro, o sedã se destaca pelo sistema multimídia MyLink (com câmera de ré, Apple CarPlay e Android Auto). A versão também conta com sistema de atendimento remoto OnStar, Internet 4G embarcada e roteador Wi-Fi.
“Com essa combinação, o Novo Cruze LTZ torna-se um reforço importante para potencializar a nossa presença na porção premium do mercado”, diz Rodrigo Fioco, diretor de Marketing de Produto da GM América do Sul.
O que a GM busca é tornar o sedã mais atrativo. Em 2020, o Cruze emplacou apenas 8.802 unidades, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No mesmo período, o Toyota Corolla licenciou 41 mil unidades e o Honda Civic, outras 20,4 mil.
O Brasil é o principal mercado do sedã na América Latina. Assim, é fundamental ampliar a linha para buscar volume e manter sua produção viável. O que a GM não deixa claro é quanto o sedã irá custar. Mas é estimado que gire em torno dos R$ 125 mil.
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