Grupos como Antifa e a organização Black Lives Matter querem impor aos
Estados Unidos uma ideologia que trará apenas mais pobreza, perda de
liberdade, destruição a igrejas e táticas violentas para impor a
conformidade -- exatamente o que temos visto em lugares como Venezuela,
Cuba e Coreia do Norte. Artigo de Kay James, presidente da Fundação
Heritage, traduzido para a Gazeta do Povo:
Os EUA estão sendo atacados por esquerdistas radicais. Multidões
agitam as ruas, monumentos estão sendo destruídos e a própria lei e
ordem que garantem a paz e a segurança de nossas comunidades estão sendo
minadas.
Em muitos casos, aqueles que se dedicam à destruição sequestraram
protestos, criando violência e divisão e, finalmente, atacando os
próprios fundamentos dos EUA. Para eles, não se trata de resolver
problemas raciais; trata-se de usar o descontentamento racial para fazer
avançar sua agenda anarquista.
Um desses grupos é o antifa. Embora seja amplamente reconhecido como
um grupo marginal de extrema esquerda, outra organização -- igualmente
radical -- conseguiu se vestir com roupas mais comuns, obtendo apoio
significativo do público, dos políticos e da comunidade empresarial.
Enquanto americanos de todas as cores concordam com o sentimento de
que a vida negra é importante, a Black Lives Matter defende uma agenda
que está completamente fora de sintonia com os valores americanos.
Uma olhada no site da organização Black Lives Matter mostra que a
ideia de proteger vidas negras e buscar justiça é apenas um veículo para
avançar um conjunto diferente e radical de ideias. A organização se
dedica mais a ganhar poder político e refazer os EUA de acordo com a
ideologia marxista. Dois dos três cofundadores do grupo são até
"marxistas treinados", segundo um deles.
A plataforma do grupo inclui demandas não relacionadas à melhoria da
vida negra, como tentar fazer com que os EUA se livrem de Israel, que o
BLM chama de "estado de apartheid", enquanto acusa judeus de cometer
genocídio contra palestinos.
A organização também pede o desmantelamento da família, dizendo: "Nós
perturbamos a estrutura da família nuclear prescrita pelo Ocidente".
O colapso da família negra e a ascensão de famílias monoparentais é
uma das causas principais da pobreza, crime, abuso de drogas e baixa
escolaridade em muitas comunidades negras. Por que alguém que
supostamente está trabalhando para o progresso dos negros quer derrubar
exatamente o que ajuda a alcançá-lo?
Igualmente perturbador é o fato de que algumas das maiores empresas
americanas estão doando centenas de milhares e até milhões de dólares a
essa organização e outras cujos nomes enganosos ocultam uma agenda mais
ampla e perigosa.
Grupos como Antifa e a organização Black Lives Matter querem impor
aos Estados Unidos uma ideologia que traga apenas mais pobreza, perda de
liberdade, destruição a igrejas e sociedade civil e táticas violentas
para impor a conformidade -- exatamente o que temos visto em lugares
como Venezuela, Cuba e Coreia do Norte.
De fato, já tivemos uma visão de como seria os EUA se dependesse deles.
Vimos vídeos de manifestantes de esquerda atacando física e verbalmente policiais.
Vimos um bairro inteiro se transformar em uma violenta "zona
autônoma", com políticos covardes dizendo à polícia para se afastar e
permitir que anarquistas dominassem moradores inocentes.
Vimos multidões violentas desfigurando e derrubando estátuas de
figuras históricas, como soldados e abolicionistas. Alguns estão até
pedindo a remoção de imagens de Jesus nas quais ele é percebido como
"branco demais".
Devemos parar a violência e a destruição e levar à justiça aqueles
que cometem atos criminosos, protegendo os direitos das pessoas boas de
protestar pacificamente.
Devemos apoiar os policiais que arriscam suas vidas todos os dias
para nos proteger, independentemente de nossa cor, religião, sexo ou
nacionalidade -- enquanto também fazemos as reformas necessárias para
eliminar os maus policiais e encerrar os procedimentos inaceitáveis de
policiamento.
Apelos para desfinanciar a polícia são apelos ao caos, e apelos para
desarmá-los são loucura. Vimos o que acontece em Seattle, Minneapolis e
outras cidades quando criminosos têm liberdade para controlar.
Finalmente, devemos combater a agenda marxista. Essa agenda provocou a
destruição de nações por várias gerações. Ela expande o controle do
governo e aproveita todas as oportunidades para limitar a liberdade - e
não deve se enraizar nos Estados Unidos.
As comunidades mais desesperadas dos EUA são governadas pela esquerda
há uma geração ou mais. Vimos o que essa liderança trouxe: pobreza
geracional, famílias sem pai, piores resultados educacionais, maior
disparidade de renda e maiores taxas de criminalidade. Virar ainda mais à
esquerda seria ainda mais desastroso.
Em vez disso, devemos implementar políticas para garantir que a
promessa de liberdade e oportunidade dos EUA seja para todos os
americanos. Os conservadores sempre tiveram políticas que podem ajudar a
resolver muitos dos problemas difíceis que os americanos enfrentam.
Sabemos como criar empregos, acabar com a pobreza, proporcionar
melhor acesso aos cuidados de saúde, melhorar a educação e fortalecer as
famílias melhor do que ninguém. E nossa crença fundamental na dignidade
inerente a todo ser humano pode ajudar a trazer a cura de que nossa
nação precisa desesperadamente.
Os Estados Unidos são uma terra prometida, e políticas conservadoras
podem fazer com que essas promessas sejam verdadeiras para todos os
americanos. Chegou a hora dos conservadores levarem uma mensagem de
esperança a todo americano para acabar com o conflito racial e construir
uma nação onde liberdade, oportunidade, prosperidade e sociedade civil
floresçam para todos.
*Kay C. James é presidente da
Fundação Heritage. James trabalhou anteriormente como diretora do
Departamento de Gerenciamento de Pessoas dos EUA e como secretária de
saúde e recursos humanos da Virgínia. Ela também é a fundadora e
presidente do Instituto Gloucester.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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