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Pazuello assumiu como ministro interino após saída de Teich
O Globo
O presidente Jair Bolsonaro disse a pessoas próximas que pode manter no Ministério da Saúde o interino Eduardo Pazuello, general da ativa do Exército, até o fim da situação de emergência da pandemia do coronavírus. O objetivo é evitar o desgaste de nomear alguém que não faça parte do seu círculo de confiança.
Pazuello assumiu como ministro interino no último sábado, após o ex-ministro Nelson Teich pedir demissão na sexta-feira. Nesta terça-feira, ele nomeou nove militares para postos do Ministério da Saúde. Além de nomeações para assessoramento do ministro, os militares ocuparam cargos na área de finanças do Fundo Nacional de Saúde, e na área de avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS).
QUEBRA DE HIERARQUIA – O ministro interino afirmou a interlocutores que não será efetivado, porque isso seria uma quebra da hierarquia militar. Pazuello é general de divisão, chamado três estrelas, abaixo na hierarquia no caso do Comandante do Exército que é quatro estrelas e também dos generais da reserva que ocupam espaços no Palácio do Planalto. Em respeito a essa lógica, tem dito que deve permanecer como interino.
Políticos do centrão próximos ao governo também vêm aconselhando Bolsonaro a manter Pazuello na pasta pelo período da pandemia. O argumento é que, por ser um militar, Pazuello seguiria as ordens impostas por Bolsonaro sem questionamentos, ao contrário de um médico, como foram os dois ministros anteriores.
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